O YouTube anunciou nesta quarta-feira (2) que pagou US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) à indústria da música nos últimos 12 meses. O comunicado assinado por Lyor Cohen, Head Global de Música do YouTube, afirma que do total de US$ 4 bilhões, 30% são de conteúdo gerado pelo usuário (UGC). O YouTube adicionou mais membros pagos no primeiro trimestre de 2021 do que em qualquer trimestre desde o lançamento da plataforma.
“Muitos de meus amigos da indústria musical perguntaram por que vim trabalhar para o YouTube. Até hoje – após 40 anos trabalhando com música – minha mãe de 90 anos ainda me pergunta o que eu faço para viver. Vim trabalhar para o YouTube porque acredito em seu potencial para ajudar a conduzir uma era de ouro para o mundo da música. Tenho muito orgulho de compartilhar que o YouTube pagou mais de US $ 4 bilhões para a indústria da música apenas nos últimos 12 meses e adicionou mais membros pagantes no primeiro trimestre de 2021 do que em qualquer outro trimestre desde o lançamento”, afirma o Head Global do YouTube.
O executivo destaca a ambição da plataforma audiovisual: “nosso objetivo é nos tornarmos o principal gerador de receita para a indústria musical e ajudar artistas ao redor do mundo a construir uma carreira fazendo música. Estamos em uma posição única para atingir essa meta porque o YouTube monetiza globalmente a experiência musical de ponta a ponta”.
Acelerando o crescimento de dois motores
Por meio do nível gratuito com suporte de anúncios em 180 países e níveis de assinatura em 96 países, o YouTube oferece aos usuários a opção de pagar com sua atenção ou com suas carteiras. “O YouTube é o maior palco do mundo, e os anunciantes estão ansiosos para explorar o envolvimento profundo com a música que a plataforma permite”, diz o comunicado. Mais de 2 bilhões de usuários assistem a videoclipes mensalmente na plataforma.
Monetização de todas as experiências musicais
O YouTube destaca que o conteúdo de música premium quanto o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) estão crescendo e trazendo um valor significativo para a indústria. Quer seja a estreia do novo videoclipe mais badalado visto na TV ou o mais recente desafio de dança viral, a receita é gerada para artistas, compositores e detentores de direitos.
Visões e receitas crescentes com conteúdo exclusivo de fãs
Dos mais de US $ 4 bilhões gerados para artistas, compositores e detentores de direitos nos últimos 12 meses, mais de 30% vieram do UGC. Os vídeos movidos por fãs sempre floresceram no YouTube, ajudando os artistas a aumentar seu público e lançar músicas ao redor do mundo. “Estamos entusiasmados com o fato de agora também se tornar uma fonte significativa e incremental de receita, juntamente com o conteúdo de música premium”, diz Cohen.
Encontrando novas fontes de receita
O show virtual pago de BLACKPINK – THE SHOW – vendeu quase 280.000 ingressos aos membros do canal em 81 países e ajudou o grupo a ganhar 2,7 milhões de novos assinantes para seu canal oficial de artista, de acordo com o YouTube que afirma a estratégia de inovação em produtos diretos aos fãs, como ingressos, mercadorias, associações, produtos digitais pagos e eventos com ingressos virtuais.
“Construir a melhor experiência musical para os fãs e capacitar todos os artistas a desenvolver suas carreiras são essenciais para nós. Eu não poderia estar mais animado com o futuro da indústria musical. Hoje em dia, quando minha mãe me pergunta o que eu faço para viver, digo a ela que estou ajudando a garantir que o próximo Kurt Cobain não precise se tornar um dentista”, brinca o executivo.
Recentemente, a versão beta do YouTube Shorts, solução da plataforma que concorre diretamente com o TikTok por ser um formato de vídeos curtos, anunciou o lançamento do YouTube Shorts Fund, um fundo de US $ 100 milhões (cerca de R$ 530 milhões) distribuído ao longo de 2021-2022. Saiba mais detalhes clicando aqui.
