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Willow raspa cabelo em performance roqueira de “Whip My Hair”

Cantora apresentou seu single de maior sucesso em nova versão com performance intensa.
Foto: Reprodução / Facebook

Willow Smith não é mais aquela menininha de 10 anos que estourou no mundo da música com “Whip My Hair”, dominando as pistas de dança em todos os lugares. Com um novo visual e uma nova sonoridade, a cantora revisitou sua música de maior sucesso comercial em uma nova versão: toda roqueira, com solo de guitarra e cabelo raspado durante a performance.

Willow Smith Whip My Hair

Foto: Reprodução / Facebook

A versão rock n roll de “Whip My Hair” foi apresentada por Willow durante sua live de lançamento de seu novo álbum, nesta sexta-feira (16), que contou ainda com as participações de Avril Lavigne e do baterista Travis Barker.

A intensa nova performance de “Whip My Hair” ainda mostrou Willow raspando o cabelo durante um solo de guitarra ao final da música.

Confira:

O show completo você pode assistir abaixo:

O novo álbum de Willow, o “Lately I Feel Everything”, foi lançado nesta sexta-feira (16), recheado de influências que passam pela banda My Chemical Romance e chegam até Avril Lavigne, que colabora com Willow na música “Grow”.

Willow Smith abre o jogo sobre ser uma mulher preta tocando pop punk

Em entrevista à Alternative Press, Willow reflete o fato de ter crescido sob os olhos do público. Inquieta, passou de estrela infantil à adolescente soul/r&b. Ainda jovem, tornou-se apresentadora de um programa de discussão familiar. Mas sua admirável franqueza também foi confundida com pretensão, sua exploração do gênero pela indecisão e suas tendências de outsider policiadas por noções racializadas e antiquadas de como um músico “alternativo” deveria ser.

t r a n s p a r e n t s o u l

Foto: Reprodução / Youtube

E, definitivamente, Willow se recusa a ser colocada em uma caixa. Incrivelmente versátil, toca guitarra desde tenra idade. Seu mais recente desenvolvimento artístico permitiu a ela o espaço para canalizar totalmente seu amado pop punk. “Historicamente, os jovens afro-americanos têm sido constantemente colocados nessas caixas, e eu sinto que até mesmo em nossa própria comunidade, quando tentamos sair dessas caixas e quando tentamos fazer algo diferente, somos examinados por nossa própria comunidade”, reflete Willow.

“Eu sinto que as pessoas têm medo de permitir que esse despertar aconteça porque, por muito tempo, as pessoas em grupos minoritários foram reprimidas. Permitir que as minorias se expressem plenamente traz à tona o fato de que teremos que lidar com essas opressões sociais e sistêmicas que vivemos. Eu não acho que falamos o suficiente sobre como as saídas criativas de pessoas de cor podem ser um grande caminho para incitar mudanças”, pontua Willow.

Contudo, Willow tem consciência de seus privilégios enquanto filha de famosos. Mas ressalta: “Ser negro é ser negro; mesmo se você for um privilegiado, ainda vai experimentar algumas dessas resistências. Eu só quero continuar me expressando, e quero continuar deixando outras pessoas de cor saberem que podemos simplesmente fazer o que quisermos”.

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