O ator Matthew Morrison revelou uma história inédita sobre a série “Glee”, que foi ao ar entre 2009 e 2015. Embora tenha participado de todos os 121 episódios, a verdade é que ele queria sair do programa.
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)
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“Eu estava tentando deixar o elenco. Indo para 5ª temporada, pedi para sair, porque sentia que não estava mais sendo utilizado da maneira que queria. Sem nenhum desrespeito ao programa. Estávamos no auge. Eu disse ‘talvez se eu sair da série, eu possa fazer outra coisa, como um filme’. Eles concordaram em me deixar ir embora, mas Cory [Monteith] morreu, e eles voltaram atrás”, lembra Matthew Morrison, em entrevista ao podcast “And That’s What You Really Missed”.
Cory Monteith foi encontrado morto em um hotel no Canadá em julho de 2013, devido a uma overdose. Ele estrelou “Glee” da 1ª até a 4ª temporada e ainda apareceu na 5ª e 6ª temporadas com cenas de arquivo, mas a Fox não podia abrir mão de Matthew Morrison após a morte de um dos protagonistas.
(Foto: Divulgação / Fox)
“Não podíamos perder dois dos principais do programa. Foi um período interessante. Obviamente, eu entendi. Tentei conciliar meus próprios desejos e necessidades egoístas com a dor de perder um amigo incrível. Havia muitas emoções conflitantes. Mas sou um profissional. Apareci e fiz meu trabalho. E houve um bom aumento salarial, então isso também funcionou”, conta o ator.
Matthew Morrison desenvolveu psoríase na época de “Glee”.
A exposição em “Glee” levou Matthew Morrison a lidar pela primeira vez com “haters”. Isso o deixou muito estressado, acabando por desenvolver psoríase, uma doença de pele. “Foi tudo se acumulando, e para mim, essa foi a manifestação física do que eu estava sentindo por dentro”, comenta no podcast.
Ele recorda que a equipe de maquiagem precisava cobrir manchas em seu corpo para as gravações. “A psoríase estava em todo o meu corpo, exceto o rosto. Mas lentamente começou a chegar aos meus ouvidos e pálpebras”, narra Matthew. “Em resumo, adorei a experiência em ‘Glee’, mas foi realmente desafiador e difícil submeter nossos corpos a 16 horas por dia e depois todas as outras coisas que tínhamos que fazer em cima disso”, completa.
