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Valesca comenta EP de funk de Karol G: “Vocês enfeitam muito os gringos”

Funkeira reclamou que o público não se mobiliza da mesma forma quando os próprios artistas da cena lançam novos trabalhos

Valesca disse que possível EP de funk de Karol G levou o público "à loucura", enquanto os próprios funkeiros da cena não são valorizados por seu trabalho. Fotos: Felipe Braga; Instagram/@karolg

Karol G, que faz show no Brasil em maio, teve seu nome em alta nas redes sociais nesta quarta-feira (3) após um insider compartilhar que ela está preparando um EP de funk brasileiro. Ao tomar conhecimento do assunto, já nesta quinta-feira (4), Valesca criticou o modo como o público se mobiliza para receber projetos de artistas gringos, mas não valoriza quando os próprios funkeiros do Brasil lançam novos trabalhos. “Aqui no BRASIL uma galera trabalha lançando funk e ninguém divulga!”, expôs a cantora.

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Valesca, que integrava o grupo Gaiola das Popozudas, é considerada uma das precursoras do funk brasileiro. Foto: Felipe Braga

Através do X (antigo Twitter), Valesca Popozuda deixou bem claro que o problema não está em Karol G querer lançar um projeto voltado ao funk. Ela, inclusive, disse que toparia participar caso fosse convidada. Para a artista, a questão é que os músicos nacionais não têm tanto prestígio quanto os de fora, em termos de recepção e apoio do público.

“Karol G irá lançar um EP de funk e vocês estão indo à loucura, deveriam ir à loucura quando Eu, Tati, Mc Carol e outras funkeiras ativas na cena lançamos algo!”, criticou a funkeira.

Na sequência, a voz de “Agora Tô Solteira” ainda respondeu um internauta que argumentou que a visibilidade que a cantora colombiana conferiria ao funk lá fora seria importante para o gênero e seus artistas brasileiros.

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Karol G já se declarou várias vezes uma amante do funk oriundo do Brasil. Em agosto do ano passado, inclusive, ela deu voz ao remix internacional de “Tá OK”, um dos maiores hits do gênero em 2023. Além de DENNIS e Kevin o Chris, donos da versão original da faixa, Maluma também aparece no remix.

No mês seguinte, ela chegou a performar um trecho da música no palco principal do VMA, direto de Nova Jersey, nos Estados Unidos. À época, a cantora foi aclamada pelo público brasileiro por levar o funk a uma das maiores premiações de música do mundo.