O Universal Music Group anunciou que fez parceria com o serviço de streaming de música Deezer para desenvolver um ‘novo modelo’ onde ‘os artistas são recompensados pelos fãs que trazem e pelo engajamento que geram’.
O tema tem sido discutido pelo CEO da UMG, Lucien Grainge, e executivos de outras gravadoras têm enfatizado nos últimos meses.
Segundo Michael Nash, vice-presidente executivo e diretor digital do UMG, além de aumentar os preços e novas formas de calcular os royalties, as plataformas de streaming podem fazer um trabalho melhor ao monetizar essas relações de alta integridade e a intensidade entre artistas e fãs.
“Isso virá com a monetização dos superfãs. Temos conversado com as plataformas… sobre o aprimoramento das ofertas ao consumidor que refletem o engajamento com artistas que realmente impulsionam os modelos econômicos da plataforma”, disse Michael Nash, vice-presidente executivo e diretor digital do Universal Music Group.
Michael Nash, vice-presidente executivo e diretor digital. Foto: Divulgação
Em janeiro, o UMG anunciou uma parceria semelhante com TIDAL para desenvolver um novo modelo econômico para streaming de música que possa recompensar melhor o valor fornecido pelos artistas.
No início desta semana, TIDAL encerrou um teste muito assistido projetado para distribuir pagamentos de streaming de forma mais equitativa depois que resultou em pagamentos menores para artistas emergentes. Ao Hypebot, o serviço de streaming apontou que os dois anúncios são separados, mas é difícil não ver como a mudança desta semana não informará o trabalho com o UMG.