Como assim, do nada, uma versão nova de “melhor sozinha” com Marilia Medonça? Não seria mais natural Luísa Sonza ter convidado Marilia para a versão original ou gravar uma inédita? Tem muitos fãs recebendo com estranheza essa novidade, mas a gente explica!
Na gringa, músicas que são hit em potencial ganharam remixes com artistas gigantescos nos últimos anos, semanas após o lançamento. A prática, que ainda não é muito comum no Brasil, ajudou “Despacito” do Luis Fonsi a se tornar um fenômeno histórico após remix com Justin Bieber.
Já J. Balvin viu sua carreira chegar a um patamar global após um remix inesperado com Beyoncé em “Mi Gente”. Doja Cat também dominou os charts pela primeira vez, após anos na cena alternativa do hip hop, com a força da Nicki Minaj em uma nova versão de “Say So”.
The Weeknd, por exemplo, lançou um remix com participação especial para cada single do álbum “After Hours”. Rosalía e Ariana Grande foram alguns dos nomes recrutados, o que ajudou a manter as músicas novas – mesmo após tanto tempo do álbum lançado.
Além do sucesso de popularidade desses remixes, é importante pensar que foi também essa estratégia que rendeu a Megan Thee Stallion seus primeiros Grammys. A versão remix de “Savage”, com Beyoncé, foi a indicada ao Grammy e ganhou dois troféus na premiação.
Aumento no consumo do single
Já são vários exemplos como esses e a tendência é que a tática continue crescendo, afinal de contas isso significa garantia de aumento de consumo da faixa e estabilidade nas paradas.
“melhor sozinha”, de Luísa Sonza com Marilia Mendonça, já se aproxima da marca de um milhão de visualizações no YouTube em menos de 24 horas. O impacto da nova versão também deverá ser sentido no Spotify: a atualização com desempenho de estreia sairá na terça (23/8).