Samuel Rosa é o convidado desta semana do programa “Sai da Caixa”, apresentado por Tiago Abravanel no Uol. No episódio, ele foi questionado sobre o que é relevante e irrelevante na música e afirmou que o “oportunismo por mero sucesso” não lhe agrada e deve ser desprezado.
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A participação do líder do Skank no programa de Abravanel foi ao ar nesta terça-feira (14). Logo de cara, ele teve que elencar os seus jogadores de futebol favoritos da história. Na sequência, o apresentador questionou a Samuel o que era relevante e o que era irrelevante na música e ele prontamente respondeu:
“Olha, fazer uma música que o mundo cante nunca pode ser tratado como algo banal. Seja lá quem for, porque essa mágica não é pra qualquer um e não acontece todo dia. Então, isso não deve nunca ser banalizado, sabe? Essa é a mágica legal da música, essa virada. Então eu nunca desprezaria alguém que consegue fazer essa conexão com milhares ou milhões de pessoas. Já a extrema repetição ou o modismo exacerbado – eu entendo que toda era tem um padrão estético, por exemplo os anos 1990 tem o Skank que faz interseção com Cidade Negra, com Paralamas, etc – mas quando há a repetição pela repetição, a repetição da fórmula, que vira uma coisa pra tentar o sucesso a qualquer preço, como agora estamos vivendo com o sertanejo, derivações e derivações, isso não me me agrada na música. É um certo oportunismo que eu acho que na música deve ser desprezado.”
Samuel Rosa ainda falou sobre o momento que vem vivendo, de carreira solo, os desafios e prazeres desse novo caminho. Ele falou também sobre a música que mais teve orgulho de compor e respondeu perguntas que usam algumas letras de suas canções no quadro “A Tua Música Te Perguntou”. Samuel também apresentou um cover de Baby Consuelo e Pepeu Gomes, “Fazendo Música, Jogando Bola” e o clássico do Skank “Saideira”.
Assista ao programa: