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Sam Smith é acusado de satanismo após performance no Grammy 2023

Cantor apresentou o hit “Unholy” no palco da premiação.

Foto: Getty Images

Após uma introdução que celebrava a rebeldia e a controvérsia feita por Madonna, o cantor Sam Smith subiu ao palco do Grammy Awards 2023, na noite de ontem (05), para a aguardada performance de “Unholy“, com participação de Kim Petras. Cheia de coreografia, efeitos especiais e figurinos provocativos, a apresentação da faixa vencedora da categoria de Melhor Performance Pop de Duo/Grupo repercutiu bastante nas redes sociais; tanto entre fãs quanto haters, que acusaram o artista de satanismo!

Foto: Kevin Winter / Getty Images

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Não lute contra as guerras culturais, eles dizem. Enquanto isso, os demônios estão ensinando seus filhos a adorar Satanás. Eu poderia vomitar“, escreveu Liz Wheeler, apresentadora de um podcast conservador, direitista e conspiracionista norte-americano. A mensagem foi retuitada pelo senador republicano do Texas Ted Cruz. “Isso… é… mau…“, acrescentou o político.

Já o comentarista de direita Matt Walsh “analisou” a performance e seu significado: “Não é surpresa ver um ritual satânico no Grammy. Satanismo é a adoração do eu. Grande parte da música pop moderna é satânica nesse sentido. Esquerdismo é satanismo. A única mudança é que agora eles estão sendo mais explícitos sobre isso.”

Charlie Kirk, presidente e fundador de uma ONG conservadora estadunidense, ainda foi além e relacionou a performance com a Pfizer, numa clara sinalização antivacina. “O diabo. Trazido a você pela Pfizer…”, escreveu. O motivo da associação? A empresa era uma das patrocinadoras da premiação.

Vale dizer que nenhum dos críticos analisou a letra da música, que fala sobre a hipocrisia do “homem de bem e de família” que deixa os filhos em casa e trai a esposa. Coincidência, né? Além disso, a maioria dos comentários do público foram elogiando a apresentação!

Kim Petras faz história com Sam Smith e a agradece a Madonna no Grammy

Uma nova página das conquistas da comunidade LGBT ao redor do mundo acaba de ser escrita na noite deste domingo (05). Durante a 65ª edição do Grammy Awards, que acontece em Los Angeles nos Estados Unidos, a cantora Kim Petras fez história ao se tornar a primeira mulher trans a vencer a categoria de Melhor Performance Pop de Duo/Grupo ao lado do cantor Sam Smith. Eles receberam o cobiçado gramofone dourado pelo hit “Unholy“. Durante o discurso, cujo tempo Sam cedeu todo para Kim, a artista agradeceu a influência de Madonna em sua vida.

Foto: Frazer Harrison / Getty Images

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Eu sou a primeira mulher trans a vencer esse prêmio. Eu quero agradecer todas as lendas trans que vieram antes de mim. […] Obrigada Madonna, por lutar pelos direitos LGBTQIA+. Eu não estaria aqui se não fosse por você. Sam, eu te amo“, agradeceu Kim Petras.

A primeira mulher trans a vencer um Grammy foi Wendy Carlos, na década de 1970, pelo álbum “Switched-On Bach“.