Depois da estreia em 2019, o Espaço Favela volta na edição do Rock in Rio de 2022. Dessa vez, será uma experiência ainda maior. O palco será repaginado com a inclusão de telões em formato de outdoor retangular, algo que se encontra muito em comunidades. A cenografia em geral também muda, dando a prioridade para valorizar os costumes das favelas, além dos botecos e iguarias.
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O projeto começou com o objetivo de dar visibilidade ao movimento cultural que acontece nas favelas e nos subúrbios do Brasil e sai de lá como uma das formas de arte mais autênticas do Brasil. Este ano, haverá um embaixador: o cantor Ferrugem. Nascido e criado em Campo Grande, subúrbio do Rio de Janeiro, ele levará seu samba no dia 10 de setembro.
Line-up anunciado
Além de Ferrugem, outros artistas já foram confirmados no Festival Favela. No dia 2 tem Gangrena Gasosa, grupo cruza elementos da cultura afro-brasileira na sua música incorporando uma mistura de Heavy Metal com Hardcore regado a pontos de Exus, além de Affronte e Revengin.
Passando para o dia 3, PK, cria de Tijolinho, na Ilha do Governador (RJ), convida Don Juan, Bin e Azula. Já no dia 4 tem Funk Orquestra, formados por moradores de comunidades do Rio de Janeiro, mistura música clássica com a sonoridade do funk. Buchecha e Taylan também cantam neste dia.
No dia 8 tem Drenna, banda que surgiu no Complexo do Alemão e é um dos maiores expoentes do rock nacional. Para completar, TH4I convida Lia Clark, além de Izzra. O dia 9 recebe MD Chefe e Domlaike, Choice e Marvvila; No dia 10 tem Ferrugem, Oroch e El Pavuna; Para fechar, no dia 11 tem toda a alergia das mulheres maravilhosas: Lexa, Azzy, Ella Fernandes, fechando com uma homenagem às mulheres.
Para o diretor artístico do Espaço Favela, Zé Ricardo, o Rock in Rio olha para as favelas buscando enaltecer e celebrar todos talentos que nascem delas.
“O Espaço Favela teve um crescimento e se firmou na Cidade do Rock após uma estreia memorável na edição de 2019. Este ano, vamos receber no palco artistas que já são consagrados e de muita expressividade no Brasil, que possuem uma grande base de fãs já estabelecida”, disse ele.
O diretor continua: “Também, a partir de uma curadoria que envolve líderes das comunidades e projetos sociais, traremos ao palco os novos talentos — cantores, bandas e bailarinos — que são locais dessas áreas. Vamos abordar uma narrativa não só de artistas expoentes, mas também as vozes que já são uma grande potência na indústria. Um verdadeiro encontro de fenômenos.” finaliza Zé.