Rina Sawayama está se preparando para o lançamento de seu aguardado segundo álbum de estúdio, o “Hold The Girl”, que será lançado no dia 2 de setembro, e sobre o projeto, a cantora compartilhou que sofreu um intenso bloqueio criativo e o quanto Lil Nas X a inspira em sua carreira.
Foto: Porter Magazine
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Em entrevista para a revista Porter, onde aparece na capa da mais nova edição, Rina explicou que seu bloqueio criativo para a composição do segundo álbum veio porque ela não conseguiu sair em turnê para divulgar o primeiro disco, o “SAWAYAMA”, lançado em 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19.
“Eu estava em um bloqueio criativo sério porque eu não tinha feito turnê com o primeiro álbum e eu simplesmente tinha que seguir para fazer o segundo”, afirmou Rina. “Segundos álbuns são ótimos quando você fez muito show com o primeiro. Você sabe o que as pessoas gostam de dançar. Ao apresentá-lo ao vivo, você entende o que você quer fazer com a música. E quando isso não existe, é como se você não tivesse uma bússola”, completou a cantora.
Para superar o bloqueio criativo, Rina contou com duas ajudas principais: o álbum “Folklore”, de Taylor Swift, todo composto em cima de histórias fictícias, e no livro “Big Magic”, de Elizabeth Gilbert.
“Isso parece bem ‘Comer, Rezar e Amar’, mas isso foi importante em me desbloquear – incorporar o medo de criar na criação”, explicou.
Após o bloqueio ser superado, Rina Sawayama afirma que metade do álbum “Hold The Girl” foi escrito no intervalo de um mês.
A sexualidade de Rina Sawayama em sua música
Foto: Getty Images / Uso Autorizado POPline
Como uma mulher queer, a sexualidade de Rina e os desafios de aceitação, amor e orgulho, são assuntos recorrentes. E por aqui, não espere que executivos de gravadora ordenem o que ela vai vestir ou falar.
E a exploração desses temas, para ela, vem de influência de outros grandes nomes da música, como Lil Nas X, a quem ela credita sérias mudanças na indústria fonográfica.
“Eu acho que a influência de Lil Nas X tem sido muito importante”, afirmou Rina. “É meio que incrível que as pessoas que são mais populares na cultura Pop são as mais autênticas e têm o maior domínio de sua música e identidade e marca”, completou.
