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Rede Social de áudio não é uma ‘novidade’; conheça iniciativas que surgiram antes do Clubhouse

Soluções com áudio já existiam antes mesmo da popularidade da rede social do momento

Conheça rede sociais de áudio que surgiram antes do Clubhouse
Foto: Dmitry Mashkin/Unsplash

Será que a Rede Social de Áudio é realmente uma “novidade” assim? Na verdade, não. A atual popularidade inegável do Clubhouse, além estar inserida dentro do contexto do timing perfeito com o crescimento de soluções em formato de áudio, como Podcasts e os smart speakers; e por incentivar o desejo, já que a rede social ainda é restrita para convidados e funciona exclusivamente para usuários do sistema iOs (iPhone), o aplicativo encontrou o cenário ideal para crescer enquanto a pandemia segue em curso.

No Brasil, em 2008, o apresentador Cazé Peçanha criou o Gengibre, um microblog de voz inspirado no Twitter e que também possuía conexão com a plataforma. O modelo de negócios era baseado no compartilhamento de receitas com a operadora Claro no celular. Era possível postar comentários direto do computador, além do aparelho móvel.

Os conteúdos também eram permitidos de forma anônima, mas, o áudio era apenas gravado e não transmitido de forma simultânea como acontece no Clubhouse. Mesmo assim, a iniciativa aponta que boas ideias também precisam de um momento ideal para crescerem de uma forma mais ampla.

Em 2011, outra rede social trocou a escrita pela voz e foi batizada de Blaving, que no lugar dos posts ou mensagens de 140 caracteres, a base do site são arquivos de áudio de até dois minutos.
Os usuários podem publicar as mensagens pelo próprio computador ou por um aplicativo para telefone celulares, já disponível para iPhone (iOS), Android, BlackBerry e Java.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a empresa dizia que “o Blaving permite desde mensagens sobre o dia-a-dia do usuário até a publicação de notícias ou até mesmo comentários e anedotas para artistas que usam as redes sociais como forma de divulgar seu trabalho”.

E até mesmo antes dessa plataformas, existiu o “Odeo” da empresa Blogger que permitia digitar textos no site através de comandos de voz.

Até mesmo o próprio Twitter se rendeu ao poder do áudio e começou os testes, em junho de 2020, para permitir postar áudios, ou seja, de falar ao invés de digitar. Os áudios são de até 140 segundos de duração (2 minutos e 20 segundos), e também podem vir acompanhados de texto. Atualmente, função ainda não chegou ao Android, uma vez que ainda está em processo de teste e, por isso, também está disponível apenas para alguns usuários do iOS.

Era do Áudio

Das ondas do rádio ao vinil, smart speakers ou fones de ouvido, o áudio sempre esteve presente nas vidas das pessoas, seja para informar, eternizar momentos, emocionar e ser uma fonte confiável que atravessa os tempos.

Em 2021, o mercado da música viverá uma nova era do áudio, com a ampliação de soluções que envolvam o meio, seja como: podcasts, ações de sound branding, rádios online e a diversificação de produtos e estratégias que envolvam comando por voz.

Saiba mais detalhes sobre essa forte tendência, acessando aqui.