O diretor Quentin Tarantino contará com um subsídio de US$ 20 milhões do estado da Califórnia para fazer seu anunciado “último filme”. A notícia foi amplamente divulgada na imprensa norte-americana, e o diretor emitiu um comunicado comemorando o apoio do estado.
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“Eu amo filmar na Califórnia. Eu comecei a dirigir filmes aqui e simplesmente é apropriado que eu grave meu último filme na capital mundial do cinema. Não há nada como filmar em minha cidade natal, os profissionais são os melhores com quem já trabalhei, e as locações são maravilhosas. Os produtores e eu estamos encantados de fazer o #10 aqui”, disse Quentin no texto.
“#10” é a maneira como o filme vem sendo tratado, por ainda não ter um título. O número se refere ao fato de ser o décimo filme da carreira do cineasta. Pouco se sabe sobre ele, mas existe o rumor de que a história gira em torno da vida da crítica de cinema Pauline Kael, conhecida por ter opiniões contrárias às da maioria dos críticos da época. Ela escreveu para The New Yorker entre 1968 e 1991.
Ainda não há previsão para o início das filmagens, por conta das greves de roteiristas e atores em Hollywood.
Quentin Tarantino vem tecendo críticas à Marvel
Quentin Tarantino tem uma teoria sobre o impacto da Marvel no cinema como um todo. Para o cineasta, que tem feito críticas frequentes ao estúdio, houve uma “Marvelização” de Hollywood, que resultou no fim das grandes estrelas de cinema. Segundo o diretor, os astros e estrelas agora são os personagens, os super-heróis, e não mais os atores e atrizes.
“Parte da Marvelização de Hollywood é que você tem todos esses atores que ficaram famosos fazendo esses personagens. Mas eles não são estrelas de cinema, certo? Capitão América é o astro. Ou Thor é o astro. Não sou a primeira pessoa a falar isso. Acho que já foi dito um zilhão de vezes… mas são, tipo, essas franquias de personagens que viram estrelas”, explicou a teoria ao podcast “2 Bears, 1 Cave”.