Ana de Armas pode ser vista como Marilyn Monroe no filme “Blonde”, da Netflix, desde quarta (28/9). A curiosidade pelo nome da atriz, que diz ter sentido a presença do espírito de Marilyn no set, aumentou exponencialmente. Afinal, quem é Ana de Armas?
Ela não é desconhecida do grande público, mas a caracterização de Marilyn Monroe dificulta seu reconhecimento. Nascida em 1988 em Cuba, Ana estuou teatro e começou sua carreira em Havana. Mas já participou de várias grandes produções internacionais, como “Blade Runner 2049” (2017), “Entre Facas e Segredos” (2019) e “007: Sem Tempo Para Morrer” (2021).
Leia mais:
- Espírito, túmulo e medo de engavetamento: as falas de Ana de Armas para divulgar “Blonde”
- Vale a pena ver “Blonde”? Confira o que dizem críticos internacionais
- Ana de Armas fala sobre cenas de nudez em “Blonde”
- “Blonde”: filme sobre Marilyn Monroe é aplaudido por 14 minutos em Veneza
O primeiro filme de Ana de Armas foi “Una Rosa de Francia” em 2006, ainda em Cuba. Já no ano seguinte, ela começou a fazer trabalhos fora do país. Atuou nas séries espanholas “El Internado” entre 2007 e 2010 e “Hispania, La Leyenda” entre 2010 e 2011.
Destaques da cinegrafia de Ana de Armas
Quando fez o filme “Anabel” (2015), começou a chamar a atenção da indústria de verdade. Já em 2016, lançou o filme “Filha de Deus” com Keanu Reeves e, em 2017, o filme “No Limite” com Scott Eastwood. Mas o primeiro ponto alto em sua carreira foi mesmo a ficção científica “Blade Runner 2049”, em que estampou o pôster ao lado de Harrison Ford, Ryan Gosling e Jared Leto. “Blade Runner” é uma franquia icônica.
Muitos conhecem a atriz pelo filme “Entre Facas e Segredos”, em que viveu Marta Cabrera. Por esse trabalho, Ana de Armas foi indicada a vários prêmios, incluindo o Globo de Ouro e o Satellite Awards.
Outros a conhecem pela alcunha de ‘Bond girl’ no último filme de Daniel Craig na franquia “007”, ainda que o tempo de tela dela seja pequeno.
Para “Blonde”, ela teve que fazer testes. Ana de Armas não era a escolha óbvia, por ser latina. Ela passou meses treinando a pronúncia, para que o sotaque latino fosse diluído. Para viver a personagem, ela também teve que usar uma peruca, porque a produção entendeu que pintar o cabelo não daria um bom resultado. Mas todos dizem que ficavam impressionados quando ela entrava caracterizada no set. Era Marilyn.