Nos últimos dias um dos assuntos mais comentados tem sido a briga entre Ludmilla e Anitta. A história é longa, mas a “bomba” explodiu quando Ludmilla postou vídeo de 11 minutos com dossiê contra Anitta. Depois disso, a internet se tornou um campo de batalha, principalmente entre fãs e, pior, “haters”.
Muita gente perde a razão em suas justificativas quando apelam para o preconceito. No caso de Ludmilla, isso vem acontecido muito. Foi o que a jornalista e humorista Maíra Azevedo publicou em suas redes sociais. Dando apoio, Preta Gil compartilhou.
Veja a publicação
Leia a reflexão na íntegra
“Não importa quem tem a razão nesta treta! Mas na briga entre duas grandes artistas brasileiras, o RACISMO é o grande protagonista!
Antes de ser cantora, de ser uma compositora, Ludmilla é uma MULHER PRETA e quando ela sofre ataques racistas, todas nós sofremos também!
Vidas negras importam?!? Essa frase se popularizou aqui no Brasil, mas percebemos que é apenas uma frase de efeito, não se tem prática. É possível se posicionar sem atacar. A tentativa constante de tentar depreciar Ludmilla a partir da sua condição racial é o retrato do racismo no Brasil.
Ninguém se reconhece racista, mas se sente confortável em atacar uma mulher preta chamando de MACACA, reforçando a ideia escravocrata e perversa de que pessoas pretas são animais. É preciso entender que esses ataques não são apenas contra uma artista, mas a todo coletivo de mulheres pretas do Brasil. A animalização dos nossos corpos resulta em nossas mortes e não vamos aceitar!
O racismo mata e enlouquece, e permitir isso é ser conivente com um crime perverso e brutal que nos aniquila! Tenha a sua opinião, mas não aceite a opressão”.
Chances de reconciliação?
Nesta terça-feira (16) Ludmilla participou do programa “Encontro com Fátima Bernardes” (justamente a atração onde Maíra Azevedo colabora) e a apresentadora não deixou de tocar no assunto. Ela lamenta a situação e perguntou se há chances de uma reconciliação.
“Lógico que é possível [a paz]. Se um dia a pessoa mudar o caráter, sem caráter não adianta de nada. Se em algum dia mudar de verdade, talvez tudo comece a ir para o seu lugar e a paz comece a reinar. Eu nunca quis guerra com ninguém. Só queria ficar na minha, na paz, mas sempre fui puxada para essa briga e eu tive que expor a minha verdade. Foi libertador”, afirmou Ludmilla.