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Polícia entra na casa abandonada de Margarida Bonetti; Datena diz que “todos querem ajudar Dona Margarida”

“Brasil Urgente” fez a cobertura ao vivo da ação policial no local retratado no podcast “A Mulher da Casa Abandonada”.

(Foto: YouTube / Band)

Policiais quebraram a janela e entraram na casa abandonada onde vive Margarida Bonetti, no bairro de Higienópolis em São Paulo. A ação policial – definida como “uma ação humanitária” pelo delegado responsável – foi mostrada ao vivo no programa “Brasil Urgente”, da Band.

A propriedade ficou famosa ao ser retratada no podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, criado por Chico Felitti para a Folha de S. Paulo. O podcast teve mas de sete milhões de downloads e transformou a casa decrépita em ponto turístico paulista.

(Foto: YouTube / Band)

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O objetivo da ação policial foi confirmar se alguém ainda vivia na casa, que está caindo aos pedaços e, segundo a polícia, é inabitável. Além disso, a ativista Luísa Mell acompanhou a polícia, a fim de resgatar os animais que viviam ali em situação insalubre. Ela fez uma transmissão ao vivo no Instagram e mostrou a resistência de Margarida Bonetti, “A Mulher da Casa Abandonada”. Ela não queria entregar os animais de jeito nenhum e foi bastante agressiva.

(Foto: Instagram @luisamell)

Sem informações, Datena pintou Margarida Bonetti como senhora indefesa

Datena demonstrou não saber quem é Margarida Bonetti, foragida do FBI. O apresentador disse, ao vivo na Band, que “todos querem ajudar Dona Margarida”. Enquanto isso, a live de Luísa Mell mostrava um grupo de pessoas na porta da casa gritando “Ei, Margarida, vai tomar no c*”.

“Ela está em uma situação análoga à escravidão, com todo esse lixo todo. É um problema social. A gente vai procurar ajuda médica, procurar um parente, para ver uma situação melhor para ela”, declarou o delegado Doutor Nico. O uso do termo “análogo à escravidão” é, no mínimo, curioso, dadas as circunstâncias do caso.

(Foto: YouTube / Band)

Ela e o marido Renê Bonetti foram acusados de explorar por 20 anos, agredir e negar auxílio médico a uma empregada doméstica que levaram do Brasil para os Estados Unidos. A vítima vivia em situação análoga à escravidão: seu passaporte ficou retido com os patrões e ela nunca recebeu sequer um salário. Renê respondeu à Justiça norte-americana e foi condenado. Margarida Bonetti fugiu para o Brasil e nunca mais voltou para os Estados Unidos.

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