in ,

“A Mulher da Casa Abandonada”: Margarida Bonetti pergunta “para que ressuscitar essa história”

No novo episódio do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, é explicado que os crimes cometidos por Margarida Bonetti prescreveram. E ela sabe muito bem disso.

(Foto: Spotify)

Margarida Bonetti é ouvida no mais novo episódio do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”. “Que horror. Isso é um caso horroroso”, diz a mulher que fugiu dos Estados Unidos para não enfrentar o processo no qual foi acusada de impor trabalho análogo à escravidão para sua empregada doméstica.

“A Mulher da Casa Abandonada”: todos sabem onde está, ninguém pode prender

No episódio, o jornalista Chico Felitti, criador do podcast da Folha de S. Paulo, conta que passou dias inteiros plantado na porta da casa de Margarida para conseguir uma entrevista. Ela passou a se esconder e a evitar saídas. Quando ele finalmente conseguiu falar com ela, informar a reportagem que estava fazendo e pedir uma entrevista, ela ela fugiu para dentro de casa, dizendo que precisava escovar os dentes.

"A Mulher da Casa Abandonada"
(Foto: Spotify)

Leia mais:

Antes, porém, comentou brevemente o caso. “Já prescreveu. Para que ressuscitar esse assunto?”, perguntou a mulher que nunca respondeu por seus crimes. Depois de 20 anos, eles realmente prescreveram, como explica um advogado no podcast. “Só que não é realmente um crime. Inventaram essa história. Esse que é o problema”, desconversa Margarida.

Margarida Bonetti vai falar em “A Mulher da Casa Abandonada”?

Esse é o sétimo episódio do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, que foi inicialmente pensado para ter seis. Mas haverá mais um. O episódio termina com um telefonema de Margarida Bonetti para Chico Felitti, inventando uma desculpa esfarrapada para ter fugido da entrevista. Ela diz que aceita falar com ele e tudo indica que a entrevista virá no oitavo episódio do podcast.

Desde que fugiu dos Estados Unidos e se isolou na mansão abandonada em São Paulo, Margarida Bonetti nunca falou publicamente sobre os crimes cometidos. Ela já foi procurada pela Globo, pela Veja e pela Folha de S. Paulo, mas nunca aceitou ser entrevistada.