O site da Pitchfork é famoso, não integralmente de maneira positiva, por atribuir notas aos lançamentos de álbuns. Durante os mais de 25 anos de atividade, o veículo criou polêmicas ao pontuar para menos projetos considerados obra primas por outros críticos especializados. E de uns dias para cá, os jornalistas estão revendo as tais notas. O The Strokes “foi um dos beneficiados” na revisão ganhando quase nota máxima no “Room on Fire”.
O segundo álbum do The Strokes saiu de 8.0 para 9.2 e a Pitchfork tenta explicar o motivo da qualificação no passado: “talvez por soar muito com o álbum de estreia ‘Is This It'”.
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“‘Room on Fire’ foi um álbum diferente e melhor, com grandes melhorias em relação ao seu antecessor: o guitarrista Nick Valensi tocou em todo o braço da guitarra, em vez de apenas se esconder perto das notas raiz como fez em ‘Is This It'”, diz a análise.
“O melhor de tudo, Julian Casablancas lembrou-se de escrever o refrão dessa vez. Se ‘Is This It’ – que marcou 9,1 – ganhou pontos de bônus por cumprir o hype inicial dos Strokes, ‘Room on Fire’ merecia tantos, mais 0,1 extra, por marcar o progresso com confiança e pelo menos parcialmente frustrar a reação mais inevitável da história do rock”.
A revisão é um projeto
A ideia de revisar as notas ganhou nome e espaço importante no site. No Rescored, os jornalistas já alteraram suas avaliações para álbuns que originalmente nem passariam por média. Lana Del Rey, por exemplo, ganhou um 5.5 por “Born to Die” e teve a nota corrigida recentemente para 7.8.
Obras de nomes como PJ Harvey, Grimes, Interpol, Regina Spektor, Charli XCX e Prince foram também revisitadas.
No entanto, também teve nota que caiu. O caso de Daft Punk é curioso. Enquanto o “Random Access Memories” (2013) caiu de 8.8 para 6.8, o “Discovery” (2001) subiu de 6.4 para 10, nota máxima!
E aí, qual outro álbum você gostaria que tivesse a nota revisada?