A Luminate entrevistou cerca de 3.900 pessoas nos Estados Unidos para entender os hábitos dos consumidores nesse momento de ressurgimento do vinil.
Na pesquisa foi constatado que apenas 50% dos entrevistados, que consumiam vinil, tinham vitrola em casa para ouvi-los. Em outras palavras, a outra metade não podem ouvir a música na qual gastaram, como consta os dados da Luminate, cerca de US$ 25 a US$ 45.
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“50% dos consumidores que compraram vinil nos últimos 12 meses possuem um toca-discos, em comparação com 15% entre os ouvintes de música em geral”, de acordo com a pesquisa da Luminate.
O site Hypebot chama esse fenômeno de ‘música como souvenir’. Na análise do site, desde que os downloads começaram a substituir os CDs e o streaming, consequentemente, os downloads, os fãs querem algo de seus artistas favoritos para possuir e manter.
Ainda de acordo com o Hypebot, às vezes, há um desejo de apoiar o artista de maneiras que os fãs sabem que US $ 9,99 por mês para 100 milhões de faixas não consegue. Para outros, um ótimo disco com uma bela capa é uma obra de arte.
Mas, quem está impulsionando as vendas de vinil?
Segundo Luminate, os superfãs e a Geração Z estão impulsionando as vendas de vinil. Cerca 31% dos fãs da Geração Z desejam que os artistas ofereçam mais opções de produtos para que possam mostrar seu apoio. Já os superfãs têm 3 vezes mais chances de comprar vinil no ano passado.