Depois de Pitty, Beyoncé se tornou alvo de críticas proferidas por Pedro Cardoso. Nesta terça-feira (2), o ator que deu vida ao personagem Agostinho Carrara em “A Grande Família” (2001-2014), publicou um texto em que compara a estrela pop à cantora estadunidense de soul Tracy Chapman. Em sua análise, Pedro questiona o fato de Beyoncé ter maior consumo comercial do que Tracy, e critica o que ele chama de “espetacularização de artistas”. Entenda!
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Entenda a polêmica! Foto: Instagram/@beyonce
Em sua publicação, que dividiu opiniões na web, o ator compartilhou duas fotos, uma de Beyoncé e outra de Tracy, junto a um longo texto com sua análise. Ele diz que se sente mais tocado pela arte de Chapman e argumenta que, na sua visão, a dona do disco “RENAISSANCE” (2022) tem maior apelo comercial e midiático por “vender” sua vida pessoal para além da arte.
“Cito a própria Tracy, no wikipedia: ‘Tenho uma vida pública, que é a do meu trabalho; e uma vida pessoal’. Hoje, há mais consumo de biografia espetacularizada de artistas do que de arte. Os jornais noticiam como fatos da cultura os namoros, os negócios, os treinos, os crimes etc e, principalmente, a vida sexual dos ditos ‘famosos’! Quase nada dizem sobre a arte deles! Mesmo porque, mais das vezes, pouca arte é produzida pelos artistas inventados pela indústria de biografias espetaculares; o que produzem é mesmo mais os escândalos de suas intimidades inventadas”, opinou Pedro.
Leia o texto, na íntegra:
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Nos comentários do post, o ator recebeu inúmeras críticas por seu posicionamento. Muitos dos internautas expuseram o fato de que Beyoncé é uma artista que sempre fez de tudo para manter sua vida pessoal reservada e fugir de polêmicas. Outros iniciaram uma discussão do ponto de vista da ‘branquitude’ de pessoas como Pedro criticando artistas negros como Beyoncé.
Veja a repercussão:
Taylor Swift veio para o Brasil, aconteceu tantas coisas nesse processo, inclusive a morte de uma fã por calor excessivo no show, a branquitude não deu um pio. A Beyoncé veio para o Brasil, mostrou amor pela Bahia, lugar mais negro fora da África, tem uma fundação chamada…
— Jonas Di Andrade (@jonasdiandrade) January 2, 2024
Pra eles, o preto pode ser poderoso "até certo ponto".
Passou o branco, aí já é "demais".
Vê a Beyoncé no topo, só por esse fato, dela ser mais relevante, mais influente que eles, eles espumam.
Ai olha, minha paciência pra essa gente Kabô já sabe… ♂️ pic.twitter.com/0p5ueH9Bvd— Petter Pedro sem Q (@pedrodepa) January 2, 2024
vcs realmente acham que vou gastar meu 2º dia do ano lendo o textão do pedro cardoso falando de beyoncé com não sei o que não sei o que lá pic.twitter.com/shmsYaitkZ
— paiva (@paiva) January 2, 2024
Achei bem curioso que tudo que ele escreveu sobre explorar a vida privada se aplica mto bem as jogadas de marketing da TS, mas a critica veio com o nome da Beyonce.
— BBZ (@BibizB) January 2, 2024
o texto do pedro cardoso mostra como a Beyoncé na real tá indo contrário de usar escândalos pra promover seu trabalho, e a Era Renaissance mostra isso já que ela lançou o álbum e falou: Ouçam.
"Vcs vão ouvir MUITO BEM e depois eu vou performar, e sumir!"pic.twitter.com/wPLRKTyzgO
— K.O o Sapo (@DarlingKaiozZ) January 2, 2024
O Pedro Cardoso já tinha errado muito ao usar justo a Beyoncé na crítica à indústria cultural, mas esse comentário aqui foi o fundo do poço. pic.twitter.com/gPS4mRbRz2
— Lívia Lamblet (@livialamblet) January 2, 2024
Tanto branco brasileiro e estadunidense que o Pedro Cardoso poderia usar, e foi logo exemplicar na Beyoncé que não se enquadra no comentário dele.
Pq que os brancos brasileiros cismaram do nada com a Beyoncé? https://t.co/0DNtejkCaT pic.twitter.com/JnvG4XyJc0
— B.L.Bisbilhoteira (@BLucasMeioMorto) January 2, 2024
