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“Pacto Brutal”: Raul Gazolla quis se vingar dos assassinos de Daniella Perez

Raul Gazolla lembra dia do julgamento de Guilherme de Pádua: “eu vou fazer uma merda. Não posso ir”.

"Pacto Brutal": Raul Gazolla quis se vingar dos assassinos de Daniella Perez
(Foto: HBO Max)

O documentário “Pacto Brutal”, sobre o caso Daniella Perez, continua dando o que falar. Nos novos episódios, o ator Raul Gazolla, então marido da atriz assassinada, admite que tinha muito medo de “fazer justiça com as próprias mãos”, tamanha sua revolta. Por isso, ele saiu do Brasil no dia do julgamento de Guilherme de Pádua.

“Lembro que o julgamento foi marcado e pensei: ‘não tenho condições de assistir’. ‘Eu vou fazer uma merda. Nao posso ir’. Eu pensei: ‘preciso estar longe, então fui para Los Angeles’. Nao deu outra: naquele dia, eu queria pegar o avião e voltar, mas não tinha”, ele conta para o documentário da HBO Max.

"Pacto Brutal": Raul Gazolla quis se vingar dos assassinos de Daniella Perez
(Foto: HBO Max)

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Em outro momento da série, Raul Gazolla lembra o dia do julgamento de Paula Thomaz. Embora ele não tenha comparecido no julgamento de Guilherme, ele esteve presente no julgamento dela. “Pensei: caramba, tem uma cerquinha dessa altura [baixinha], e ela está a dez metros de mim. Eu calculei: ‘eu pulo aqui, ninguém me pega'” lembra o ator, que apesar de tudo sempre se controlou.

“Eu falei [para mim mesmo]: ‘preciso ir embora daqui'”, conta Raul Gazolla.

"Pacto Brutal": Raul Gazolla quis se vingar dos assassinos de Daniella Perez
(Foto: Arquivo Pessoal)

O crime que chocou o Brasil é retratado em “Pacto Brutal”

Daniella Perez foi assassinada em 28 de dezembro de 1992. O ator Guilherme de Pádua, que atuava com ela na novela “De Corpo e Alma”, assumiu o crime. A investigação revelou também o envolvimento de sua esposa, Paula Thomaz, que estava grávida. O julgamento dos dois, no entanto, só ocorreu em 1997. Ao longo dos anos, um tentou jogar a culpa no outro.