Kell Smith lançou na quarta-feira (8) o álbum ‘(Não é só mais) um álbum de amor’. As canções ganharam legendas e versões em vídeos sinalizados na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
“Falar de amor sem amar na prática não tem como. Por isso quando decidi pelo conceito do álbum, o amor em tempos líquidos, logo pensei o quanto esse sentimento é nosso e de todos nós. Que amor é esse que não chega em todas as pessoas? Que não é acessível? E como mais poderoso que o discurso é o exemplo, preparamos um álbum com acessibilidade. Para que o amor chegue em forma de ponte e não muro”, conta Kell Smith.
Kell Smith. Foto: Eduardo Vincenzi.
“Desde já agradeço minha professora Rita de Libra por todo carinho, paciência e dedicação, porque as aulas vão além de aprender a sinalizar as músicas do álbum em libras. É sobre comunicar e se conectar, porque nenhuma pessoa merece ser invisibilizada pelo capacitismo e falta de acesso. Viva a Brasileira, a acessibilidade e o amor”, completa.
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O público de Kell ganha destaque nesse projeto, através de conteúdos interativos nas redes sociais da cantora – os fãs terão protagonismo no álbum e poderão escolher, por exemplo, uma música para ganhar um clipe com super produção.
Além disso, através do podcast ‘Minha vida é um Podcast’ disponibilizado nas principais plataformas de áudio e vídeo da cantora, ela divulgará o faixa-a-faixa para comentar sobre as reflexões. Já no próximo dia 31 de outubro, a artista disponibilizará um mini-doc, engajando fãs e expondo todo o processo de produção do álbum.
“Esse álbum tem influências e referências brasileiríssimas. E explorar essas brasilidades, sonoridades, regionalidades e texturas, além de toda a mensagem, me conecta a história da Música Brasileira que é feita da mistura e diversidade que só o Brasil pode proporcionar. É o fruto de quem eu sou. Filha de um pai pernambucano e uma mãe paulista, missionários, filhos do Brasil. Tem parte de mim, da minha história e desse país que me atravessa em cada pedacinho desse álbum. São muitas camadas”, comenta Kell.
Kell Smith. Foto: Eduardo Vincenzi.
