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Opinião: Marina Mattoso entrevista Kell Smith, Lucas Felix e Alulu sobre feats

Artigo de opinião assinado por Marina Mattoso, para o POPline.Biz é Mundo da Música

Opinião Marina Mattoso entrevista Kell Smith, Lucas Felix e Alulu sobre feats | Fotos: Divulgação

Ei, popliners! 🎧😜

Depois de explorarmos o ponto de vista do marketing digital sobre feat, trago aqui algumas opiniões de artistas que já convidaram/estiveram em feats. São elas: Kell Smith, Lucas Felix e Alulu Paranhos. Sem me prolongar, deixo suas opiniões pra vocês desfrutarem abaixo.

> Não deixem de comentar nas redes do Popline.Biz é Mundo da  Música a opinião de vocês sobre o tema 😉

– Quais fatores você leva em conta pra escolher um artista pra colaborar com seu trabalho? E pra decidir se aceita um convite do tipo?

Kell: “Qual é o propósito dessa colaboração e se ele está alinhado com o meu momento de carreira e vida.” Kell cita como exemplo a situação em que ambos artistas querem atingir novos públicos ou então quando um artista enxerga no outro a mensagem que a música contem. “São propósitos diferentes que cabem em situações diferentes de uma carreira”.

Alulu: “Para mim, dois fatores são principais nessa escolha: afinidade musical/artística e valores. Eu preciso gostar do som da pessoa principalmente e também admirar como artista sua estética, como se comunica, ter tesão em suas ideias independente de estilo musical.” Alulu complementa explicando seu segundo critério: “o artista precisa estar ligado a questões sociais, não conseguiria produzir com fascistas, agressores, mesmo que fossem os melhores músicos do mundo. E por fim, de forma mais fria, entendo se o artista tem relação com o meu nicho”.

Lucas: “Quesito artístico, se tem alguma afinidade, se dialoga de alguma maneira (não precisa ser o mesmo estilo). E é legal que seja alguém que você admira – há muito ou pouco tempo. Isso é importante pro trabalho ficar bonito”.

Lucas Felix | Foto: Divulgação

– O que você espera quando você convida um artista de fora?

Lucas: “Quero que o resultado fique bonito artisticamente e que faça sentido. Por exemplo, no EP Convite eu compus algumas músicas já pensando no feat (como “Corda Bamba”, composta pensando em Letieres Leite)”.

Alulu: “Que ela chegue de coração aberto pra criar, recriar, ser flexível e saber trabalhar em grupo! Como nos projetos de escola hehehehe Isso é o mais importante eu acho…. Além de dar o sangue claro! Cooperação pra crescermos juntes”.

Kell: “Espero que nossos propósitos e expectativas estejam alinhados”.

Kell Smith | Foto: Gustavo Arrais/Divulgação

– Você acha possível solicitar que o artista convidado acompanhe o seu plano de marketing?

Lucas: “Acho super possível que o convidado acompanhe o plano de marketing, que esteja por dentro, dê ideias, opine. Ele ter todo o material disponível pra postar com independência também. Gosto da ideia de colaboração em geral”.

Kell: “Acho possível desde que haja um planejamento e conversa prévia. Porque ambos precisam se conectar e se enxergar entregando aquilo. Fora outros fatores, como tempo/prazo e estrutura para a entrega. Enfim, é realmente bem mais provável que aconteça, caso haja planejamento e conexão”.

Alulu: “Claro! Inclusive que ela participe e traga um gostinho dela nesse processo! Se chamei ela pro feat é porque quero que faça parte dessa minha história e o plano de marketing é a criação e execução do meu mundo encantado, então é superimportante essa participação!”.

Alulu Paranhos: redes sociais como palco para criatividade
Alulu Paranhos | Foto: Pepe Rodrigues/Divulgação02

– Como artista convidado, o que faz diferença pra você participar do plano do parceiro?

Kell: “O objetivo, o que o público ganha com isso, o planejamento e o quanto a proposta tem conexão comigo”.

Alulu: “Estar alinhada nas ideias! Quando se fala de criação seja ela musical ou de marketing acredito muito no tesão, no fogo da coisa. Se o fogo apagar as coisas vão esfriando e ai fica sem graça. É necessário estar sempre alimentando essa relação”.

Lucas: “Por conta da pandemia, acabamos ficando mais distantes dos artistas convidados. Mas acho que é legal se o artista aceita o feat ele também tope participar da divulgação do produto como algo dele, no dia do lançamento estar ativo, etc”.

– Como foram as suas experiências sendo feat e/ou convidando feat?

Alulu: “Foram interessantes! Não são mil flores até porque cada um tem seu jeitinho especial de pensar e agir, mas com conversa e flexibilidade a gente chega em lugares lindos. Fazer Feat é um aprendizado sobre relacionamento, sobre escuta, respeito com o trabalho do outro e isso é muito precioso. Escolhendo bem com quem você caminha junto, você vai mais longe! Cooperação ❤️”.

Kell: “A maioria das minhas experiências foram excelentes. Cheias de amor, intercâmbio musical e conexão. As que não foram, não vale falar. (risos)”.

Lucas: “Minhas experiências foram ótimas! Os únicos problemas foram causados pela pandemia mesmo”.

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Marina Mattoso atualmente CEO da Jangada Comunicação, agência focada em Planejamento Estratégico e Marketing de Conteúdo que tem “a bordo” artistas como: Gilberto Gil, Adriana Calcanhotto, Maria Rita, Claudia Leitte, Kell Smith, entre outros. Marina também é coordenada do curso Marketing Digital para Artistas, do Music Rio Academy.