O filme “Não Se Preocupe, Querida” chegou aos cinemas nesta quinta (22/9), em meio a críticas negativas e polêmicas envolvendo os atores e a diretora Olivia Wilde. Se você está lendo essa matéria, você já viu o filme, certo? Anunciado como um drama e um suspense misterioso, o longa-metragem guarda uma surpresa no final, revelando-se uma ficção científica.
Alerta de spoiler!
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Na história, Alice (Florence Pugh) e Jack (Harry Styles) são um casal feliz dos anos 1950 vivendo em uma sociedade utópica experimental, onde todos desfrutam de certo luxo. Todo dia, os homens saem para trabalhar e as mulheres ficam em casa cuidando dos afazeres domésticos. A vida é pacata e satisfatória, até que uma moradora começa a questionar o inquestionável e é tratada como maluca.
A sociedade utópica tem apenas uma regra: as mulheres não podem ultrapassar certos limites do território, permitidos apenas para os homens que vão trabalhar. O trabalho deles é misterioso, e elas não devem fazer perguntas demais. Mas Alice quebra todas as regras.
No fim do filme, ela descobre que tudo aquilo não passa de uma ilusão. Não é a vida real. Alice, na verdade, é uma médica, que está mantida refém e dopada por Jack na cama de seu apartamento. Ele se inscreveu em um programa secreto e experimental para que ele e a namorada pudessem “ter a vida que merecem”, mesmo que ilusória. Nesta realidade paralela, ela esquece todas as memórias prévias, assim como as outras mulheres.
O que acontece no final do filme?
Quando Alice descobre a verdade, ela quer se libertar da sedação e retomar as rédeas de sua vida, voltar a trabalhar, sair daquela realidade ilusória. Mas Jack quer convencê-la a permanecerem lá, porque a vida é boa. Na vida real, “acordados”, ela tem um emprego exaustivo e ele tem uma vida medíocre. Na discussão, Alice mata Jack.
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Só que, sem Jack vivo na vida real, Alice não terá ninguém para pingar os colírios necessários em seus olhos e cuidar da manutenção física do corpo dela – na vida real. A amiga e vizinha Bunny (Olivia Wilde) explica que ela vai acabar morrendo, tanto na vida real quanto ali, se não fugir.
A única maneira de sair do mundo irreal é como os homens fazem todo dia quando “vão trabalhar”: acessando o GQ no deserto. Mas, caso Alice consiga sair dali e levar tais memórias para o mundo real, ela pode denunciar o que está acontecendo. Afinal, existem várias mulheres mantidas como reféns e sedadas por aí. Por isso, a equipe do mundo ilusório tenta capturá-la. Mas, no fim, ela consegue acessar o GQ. O filme acaba justamente neste momento, deixando subentendido que ela consegue se salvar e, com isso, aquela sociedade utópica deverá ser denunciada.