A série dramática conta histórias de abuso sexual, psicológico e moral – das violências mais sutis até as fatais. Todas as histórias são verdadeiras e servem como um alerta para os espectadores. Elisa Lucinda considera esse trabalho muito importante, porque “pode ser até que evite crimes”.
(Foto: Star+)
Bloco de Carnaval é o elo entre as histórias de “Não Foi Minha Culpa”
Cada episódio é focado no drama de uma personagem em sua intimidade. Todas as tramas estão interligadas por um bloco de Carnaval, que é o ponto de partida. “Os personagens saem desse bloco e a gente entra em suas histórias”, explica a diretora Susanna Lira. A ficha técnica inclui ainda as roteiristas Juliana Rosenthal e Michelle Ferreira.
“Além de falar de histórias de mulheres, a série é contada por mulheres, dirigida por mulheres, tem uma equipe majoritariamente feminina, o que traz um olhar muito específico e necessário”, destaca a atriz Luana Xavier.
O material de divulgação de “Não Foi Minha Culpa” faz questão de mostrar o número de telefone 180, para onde as pessoas devem ligar para denunciar violência contra as mulheres. Só em 2021, 1.319 mortes por feminicídio e mais de 56 mil estupros foram registrados no Brasil.