Luan Santana agora é um contratado da multinacional Sony Music e quer explorar a rede de contatos e oportunidades da empresa para sua carreira internacional. Um dos “cases” de sucesso da gravadora é a drag queen Pabllo Vittar, que expandiu sua carreira e chegou a outros países desde que assinou contrato com a Sony em 2017. Até coletivas de imprensa na Argentina e no México ela já realizou.
O “case” de Pabllo Vittar
Mesmo cantando em português, Pabllo Vittar fez turnê pela Europa, América Latina e Estados Unidos. Antes da pandemia, estava com agenda fechada nos principais festivais internacionais, como Lollapalooza e Coachella. Em parceria com a Sony, passou a se aventurar também em espanhol e inglês, o que culminou no seu álbum trilíngue “111”, lançado no ano passado.
Ela já estampou capas de revistas fora do Brasil, foi citada diversas vezes pela Billboard, gravou com artistas como Thalía e foi garota-propaganda de campanha global da Calvin Klein e da Adidas. Pabllo também passou a ser um nome recorrente em premiações gringas, como o Grammy Latino e o Premios Juventud, chegando a se apresentar no EMA 2019, prêmio da MTV na Europa, sendo a primeira drag queen a alcançar este feito.
Luan Santana está de olho nas articulações que a Sony pode fazer para abrir caminho para ele além-fronteira. Com a gravadora anterior, Som Livre, ele conquistou o Brasil. Agora ele quer o mercado latino.
Luan Santana vai apostar em músicas em espanhol
O cantor usou a quarentena, em 2020, para ter aulas de espanhol. Garante que agora está fluente. Ele também passou uma temporada em Tulum, no México, junto com um time de colaboradores, conectando-se a produtores locais. “Foi extremamente revigorante”, ele disse. No fim do ano, falou publicamente que seu projeto em espanhol está pronto.
“Quero escrever esta nova história com os meus fãs e conquistar o mundo, que, junto com a Sony, vai me ajudar a mostrar a música e o romantismo do Brasil”, Luan disse em comunicado enviado à imprensa nesta semana.
Carreira internacional é um projeto antigo de Luan Santana
A internacionalização de Luan Santana vem sendo estudada e avaliada pelo menos desde 2017. Naquele ano, ele começou a expressar esse desejo publicamente, dizendo que era um passo natural. De lá para cá, gravou música com o grupo latino CNCO, se aventurou no reggaeton (em português), e passou a trabalhar com diretores gringos em seus clipes.
De 2019 para 2020, Luan já estava mexendo os pauzinhos para a carreira internacional, mas a pandemia atrasou os planos. O cantor chegou a ter três reuniões com empresários em Miami, nos Estados Unidos. “Já tivemos boas conversas e as pessoas demonstram muito interesse”, disse ao site G1 no ano passado. Na mesma viagem, ele encontrou-se também com Andy Clay, um dos compositores de “Medicina” da Anitta.
Agora vai!