A nova versão do musical “Amor, Sublime Amor”, dirigida por Steven Spierlberg, fracassou nos cinemas. Com orçamento estimado em US$ 100 milhões, o longa-metragem só conseguiu recuperar US$ 27 milhões em venda de ingressos mundialmente até o momento.
O longa-metragem, estrelado por Ansel Elgort e Rachel Zegler, arrecadou US$ 10,5 milhões em seu fim de semana de estreia na América do Norte. Ao chegar ao seu segundo fim de semana, a bilheteria doméstica subiu para US$ 17,9 milhões, ainda muito abaixo do necessário para cobrir seus custos.
Leia mais:
- Amor, Sublime Amor: Ariana DeBose achou que não conseguiria o papel
- Amor, Sublime Amor: Steven Spielberg revela bastidores do filme
- Amor, Sublime Amor: livro é publicado no Brasil
“Amor, Sublime Amor” conta com elenco grande, a condução de Spielberg e todos os números musicais, que encarecem qualquer produção. O álbum com a trilha sonora já se encontra nas plataformas digitais e conta com 21 faixas.
Apesar da baixa adesão do público, “Amor, Sublime Amor” vem sendo indicado a prêmios. O musical concorre a quatro Globos de Ouro, entre outras honrarias cinematográficas.
Qual a sinopse?
No lado oeste da cidade de Nova York, os Jets e os Sharks são gangues polonesas e porto-riquenhas, respectivamente, que se odeiam e lutam entre si para dominar o território em seu bairro. A briga se intensifica quando os dois líderes das gangues rivais se apaixonam, transformando o cenário em uma total tragédia.
O filme está pronto há bastante tempo. Era para ter estreado em dezembro de 2020. É uma nova versão do filme musical de 1961, que ganhou dez troféus no Oscar, incluindo o de melhor filme. Natalie Wood e Richard Beymer eram os protagonistas.
Tanto o filme atual quanto o anterior são adaptações do musical teatral homônimo, com texto de Arthur Laurents, música de Leonardo Bernstein e letras de Stephen Sondheim. O espetáculo estreou em 1957 na Broadway e ganhou dois Tonys – o maior prêmio teatral nos Estados Unidos.