Os ouvintes do podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, da Folha de S. Paulo, podem comemorar, porque ele ganhará um episódio extra. Depois da entrevista com Margarida Bonetti no episódio 7, divulgado nesta quarta (20/7), haverá mais um, para tratar da repercussão do caso.
A informação foi contada por Chico Felitti em entrevista ao podcast “Me Conte uma Fofoca”. Ele adiantou que o episódio extra trará informações adicionais, que surgiram quando os outros episódios já estavam finalizados.
Leia mais:
- Entrevista com “A Mulher da Casa Abandonada” sai na quarta-feira
- Série? Filme? Podcast está na mira dos estúdios
- Margarida Bonetti pergunta “para que ressuscitar essa história”
- Quem é Chico Felitti, criador de “A Mulher da Casa Abandonada”?
“A Mulher da Casa Abandonada” lidera o ranking dos podcasts mais ouvidos no Spotify no Brasil desde 10 de junho. De acordo com dados da Triton divulgados pela Folha de S. Paulo, os seis episódios divulgados anteriormente somam quase sete milhões de downloads. Cada um dos três primeiros episódios passou de um milhão de downloads cada.
Nas últimas semanas, várias teorias e especulações sobre o futuro da reportagem tem surgido nas redes sociais. Mas Chico Felitti garante que, da parte dele, a história está contada. Ele não tem interesse em abordar as histórias das irmãs Bonetti ou do filho de Margarida e René, como o público vem pedindo.
Por que “A Mulher da Casa Abandonada” não pode ser presa?
Margarida Bonetti nunca se naturalizou norte-americana. Ela manteve seus documentos de brasileira. Quando a vítima fez a denúncia, Margarida fingiu que precisava voltar ao Brasil para um enterro e foi morar com a mãe (a mesma que havia “dado a empregada de presente” quando Margarida se mudou para os Estados Unidos)… na mansão de Higienópolis. Está lá até hoje.
O FBI não pode prender Margarida no Brasil, porque só as autoridades brasileiras têm jurisdição para executar a lei penal no país. Caso o FBI a prendesse, estaria violando a soberania brasileira. Como ela não se tornou norte-americana, não pode ser extradita para responder pelo crime nos Estados Unidos. No Brasil, ela não foi denunciada e não é investigada. O crime, inclusive, já prescreveu.