O Ministério Público da Espanha pediu 8 anos e 2 meses de prisão para Shakira, acusada por fraude fiscal de mais de 14 milhões de euros entre os anos 2012 e 2014. A decisão vem depois da cantora negar um acordo com o órgão para ir a julgamento. Os representantes dela alegam “inocência”.
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De acordo com a imprensa espanhola, a promotoria espanhola exigiu cerca de 14,5 milhões de euros quando encontraram provas de que, em 2012, Shakira já residia na Espanha. Ela se mudou após engatar um romance com o futebolista Gerard Piqué. Hoje eles estão separados.
A cantora supostamente escondia sua renda através de um esquema baseado em paraísos fiscais para não pagar impostos no país e chegou a pagar o valor correspondente e mais 3 milhões em juros. Porém, isso não impediu o Ministério Público de acusá-la por suposta fraude fiscal entre 2012 e 2014.
Tudo começou em 2017, quando uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) revelou que Shakira vivia na Espanha, mas aparentemente domiciliada em um paraíso fiscal das Bahamas.
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Shakira nega acordo
Na última quarta-feira (27), Shakira não aceitou um acordo oferecido pelo Ministério Público que evitaria que ela fosse julgada por quatro supostos crimes contra as autoridades fiscais. Ela decidiu ir a julgamento, por estar “plenamente confiante” em relação a sua inocência. Nesse sentido, o órgão pediu sua prisão, além de uma multa de 23 milhões de euros.
Em um comunicado, a cantora disse que escolheu “deixar o assunto nas mãos da lei, com a paz de espírito e confiança de que a justiça dará razão a ela”. Para a cantora, o caso “representa uma violação total” de seus direitos, já que ela sempre teve “uma conduta impecável, como pessoa e como contribuinte, e uma total disposição para resolver quaisquer diferenças desde o início, mesmo antes do processo penal”.
Ademais, Shakira disse que “nunca”, em nenhum outro país, ela encontrou “uma perseguição tão pouco razoável e feroz”, “nem um uso tão óbvio da mídia e da pressão da reputação como mecanismo de arrecadatório”.
Até o fechamento desta publicação, nem ela, nem seus representantes, se manifestaram sobre o pedido de prisão e multa feitos pelo Ministério Público espanhol.