Ludmilla pode perder seu cachê do show feito na Virada Cultural em São Paulo, que aconteceu no final de maio. O motivo? Ela fez o sinal do “L”, similarmente um sinal de apoio à candidatura de Lula. A denúncia, inicialmente, foi feita pelo vereador Fernando Holiday (Novo), ao passo que é proibido fazer propaganda política nesse tipo de show. Assim sendo, a solicitação está em análise pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).
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Como resultado, pelo que parece, as coisas não estão indo a favor de Ludmilla. De acordo com a Folha De S. Paulo, a promotora Eloisa Franco vê fortes indícios de violação a princípios como impessoalidade, moralidade administrativa e legalidade. Para ela, há semelhanças com um showmício, o que é atualmente proibido.
Leia o que o documento afirma sobre o caso da Ludmilla:
“Conforme se percebe, ao menos em uma análise perfunctória, há diversos elementos que apontam para um desvio de finalidade em tal contrato que deveria ter finalidade cultural”.
“A forma como se desenrolou o evento revela, outrossim, violação da legalidade, pois o atual contexto das provas sugere que as contratações levadas a efeito dissimulam um aparente showmício, o qual é vedado como modalidade de propaganda eleitoral, principalmente por ter sido promovido o evento com verbas públicas“, continua promotora.
Apesar do encaminhamento, em contrapartida, a decisão ainda não foi feita, no final das contas.
O cachê da cantora é o terceiro maior desta edição do evento. Ludmilla receberá R$ 220 mil pelo show em São Paulo. Na frente dela, Gloria Groove, com R$ 250 mil, e Barões da Pisadinha, sendo o maior com R$ 300 mil.