Mark Hoppus está livre do câncer. A notícia foi dada pelo próprio músico em suas redes sociais, usadas sempre para se comunicar com os fãs e informar o andamento do tratamento – que deu certo.
“Acabei de me encontrar com meu oncologista e eu estou livre do câncer. Obrigado a Deus e ao universo e aos amigos, família e a todos que enviaram seu apoio, carinho e amor”, disse.
“Ainda tenho passar por scanner a cada seis meses e vai demorar até o o final do ano para [tudo] voltar ao normal, mas hoje é um dia incrível e eu me sinto muito abençoado”, continuou.
Dias antes, Mark havia revelado que os cabelos haviam começado a crescer novamente. E brancos! “O que é esta merda na minha cabeça? Meu cabelo está crescendo branco? Eu me pergunto se eu vou ficar parecendo com o George Clooney ou Doutor Brown”, brincou.
“É muito estranho ter cabelo voltando a crescer enquanto os pelos das minhas pernas continuam caindo, agora embaixo das canelas. Estou em quimioterapia por cinco meses e HOJE meu cabelo das canelas decide que é hora de ir embora? Câncer é esquisito”, manteve o bom humor.
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O tratamento de Mark Hoppus se encerrou oficialmente no início de setembro e foi revelada através de uma mensagem de Tom Delonge compartilhada nas redes sociais. Ele publicou um papo com Mark e ao perguntar sobre novos tratamentos e veio a boa novidade: “não há mais planejados”. “O doutor disse que eu estou liberado. Acho que ele pensa que a quimio funcionou e eu terminei, mas também se a quimio não funcionou nós teremos que fazer um tratamento diferente?”, respondeu Mark a Tom ainda em dúvida.
Mark Hoppus revelou aos fãs, no início do tratamento, que se trata de um linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). “Meu sangue está tentando me matar,” disse ele. Hoppus ainda falou que seu tumor foi diagnosticado em estágio 4 e que este é o mesmo tipo de câncer que sua mãe já enfrentou e superou.
“Minha classificação é linfoma difuso de grandes células B, estágio 4-A. Isso significa, pelo que entendi, que ele entrou em quatro partes diferentes do meu corpo. Eu não sei exatamente como eles determinam as quatro partes dele, mas entrou em partes suficientes do meu corpo para que eu esteja no estágio 4, que eu acho que é o mais alto que se pode chegar”, explicou.
De acordo com a Lymphoma Research Foundation, é o “tipo mais comum de linfoma não-Hodgkin (NHL) nTom DeLongeos Estados Unidos e em todo o mundo”, sendo responsável por cerca de 22% dos casos recém-diagnosticados de NHL de células B nos Estados Unidos. A organização relata que mais de 18 mil pessoas são diagnosticadas com DLBCL a cada ano.