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Maria Gadú aparece seminua no clipe de “Mundo Líquido”, primeira inédita em quatro anos


Foto: Reprodução/YouTube

Maria Gadú surpreende ao voltar à música inspirada sob sua própria ancestralidade indígena no single “Mundo Líquido”, primeira amostra do quarto álbum de estúdio. A música foi produzida pela artista e Felipe Roseno, e gravada no Rio Negro, mais extenso rio de águas negras no mundo, no estado do Amazonas, e integra de forma fluida os sons da natureza e o canto do povo Guajajara, captados na Aldeia Maçaranduba, no Maranhão, ainda no ano passado.

Dirigido por Lua Leça e Rebeca Brack, com fotografia de Manoela Rabinovitch e direção artística de Maria Gadú, o filme faz a transição entre Guelã (último álbum, lançado em 2015) e este novo momento, representando a aterrissagem da gaivota (tradução de Guelã na língua dos povos Karipuna) na Amazônia e seu mergulho no Rio Negro, de onde, ao emergir, se manifesta como um novo ser: uma criatura híbrida: misto de mulher e bicho, que representa a força, a visceralidade e a ancestralidade indígena.