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Marcelo D2 crítica ataques à democracia e pede prisão de responsáveis

No Twitter, o vocalista do Planet Hemp diz que as punições devem começar pela “famílicia”, uma referência a família de Bolsonaro

Marcelo D2 |Foto: Instagram (@marcelod2)

É o famoso “os cães ladram mas a caravana não para”. Após os ataques antidemocráticos que aconteceram no dia 8 de janeiro, em Brasília, Marcelo D2 fez questão de se posicionar por meio de seu Twitter. Entre os posts divulgados, o músico destaca que a contenção das pessoas que organizaram os ataques deveria ter sido feita muito antes de chegar ao ponto que chegou.

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Frases como “bolsonarismo é [sempre] radical”, pois “não existe nazismo moderado” foram elencadas por D2, que mostrou-se indignado com quem foi responsável por organizar tal barbárie:

Em um outro tweet, o vocal do Planet Hemp fez pedidos relacionados à punição exemplar de Bolsonaro que, segundo ele, já está atrasada:

Marcelo D2, Planet Hemp e política

Quem acompanha Planet Hemp desde seus primeiros álbuns, sabe que trajetória da banda sempre é marcada por seus posicionamentos “polêmicos” em relação a legalização da maconha, além de protestos contra o sistema e o desejo por igualdade social. E é claro que o mais recente álbum de estúdio do grupo, “JARDINEIROS”, acompanharia tal legado destacando, em especial, o sua revolta em relação ex-Presidente da República e sua família.

Capa do álbum “JARDINEIROS”, do Planet Hemp | Foto: Divulgação

Um exemplo é a música “TACA FOGO”, que mais uma vez reforça o posicionamento crítico da banda. Logo no início da faixa, D2 cita os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e faz uma crítica a algumas atitudes deles, dizendo:

“Não preciso de uma arma, seu bunda mole, pra ter respeito na rua / Vivem em seus condomínios, malditos minions / Fazendo arminha com a mão / Tem coisa mais cafona? / Rico roubando em nome de Deus cristão”

Confira abaixo o clipe de “TACA FOGO”.