Mano Brown estreou um novo formato no terceiro episódio da segunda temporada do podcast original do Spotify ‘Mano a Mano‘. O rapper conversou com o cantor e ator Seu Jorge e o cineasta Jeferson De, abordando temas como a importância do cinema na sociedade, música e infância na periferia.
Leia mais:
- Jojo Todynho ‘desafia’ Mano Brown a regravar clipe de ‘Negro Drama’ com sua participação
- Mano Brown recebe Emicida na estreia da 2ª temporada de seu podcast
- Podpah com Mano Brown quebra recorde de audiência no YouTube
- Mano Brown revela data de estreia da nova temporada do ‘Mano a Mano’
“O máximo da representatividade é quando você assiste um filme e fala: ‘Pô, tá falando da minha quebrada’. Na frente da câmera, temos um poder muito grande. A grande virada são pretas e pretos por atrás das câmeras e Cidade de Deus foi um passo para isso”, destacou o Jeferson De.
“Fui no casamento do Lenny Kravitz, encontrei Denzel Washington e ele disse que assistiu Cidade de Deus 5 vezes”, disse Seu Jorge. “Fiz questão de sentar na segunda fileira, eu e mais três amigos, não consegui nem dormir naquela noite, sonhei com o filme!”, comentou Mano Brown ao elogiar o filme e concordar com seus convidados.
Depois de alguns encontros nos palcos, Seu Jorge e Brown relembraram o sucesso dos Racionais Mc’s. “Como explica Racionais, Brown? Teve uma época que a gente só via camiseta do Olodum e do Racionais, mas não tocava em lugar nenhum, não falava com ninguém, como explica?”, questionou o Jorge. “Pô, você falando isso eu choro”, respondeu o rapper emocionado.
A conversa ainda caminhou pelos sucessos de Bebeto, rei do suingue, e a infância de Seu Jorge na Baixada Fluminense, no Rio, e de Jef De em Taubaté, no interior de São Paulo. Apesar do sucesso do músico de “Burguesinha” nos cinemas, o episódio destaca “Paciente 63”, a premiada audiossérie original do Spotify, estrelada pelo artista. “Não contávamos com tanto sucesso. Para mim, foi o início do gênero no Brasil. Mexe no imaginário”, diz Seu Jorge.