Luísa Sonza está fatal e poderosa na capa da revista Rolling Stone Brasil, incluindo uma sessão de fotos inédita. Ela divulga seu novo single “Anaconda *o* ~~~” (feat. com Mariah Angeliq), parte do álbum “Doce 22”, que já é um grande sucesso.
De acordo com dados do Spotify, Luísa Sonza foi a artista pop mais reproduzida de 2021 no Brasil, além de ter o álbum mais ouvido. Modesta? Não precisa! Questionada pela revista se ela já esperava, ela respondeu: “Siiim, eu esperava”, comentou. Pudera, já que ela já aproveitou sucessos como “VIP *-*” e “Penhasco“.
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Uma particularidade desse projeto é que ela tomou as rédeas da narrativa da sua própria vida com as músicas. Figurinha carimbada em notícias de fofoca, ela já foi tachada de muitas coisas. “Puta, vagabunda, interesseira” são palavras que ela incluiu no verso inicial de “Intere$$eira”, já representando o quanto o projeto é forte e pessoal.
Luísa Sonza observa que conseguiu entender como rodam as engrenagens do pop:
“O pop não é só a música, é uma cultura que abrange tudo. É como uma bolsa de valores. Você sabe quando tem um spikezinho ali. Aprendi a mexer nesta máquina. ‘Modo Turbo’, por exemplo [que faz parte do álbum e saiu em 2020], com a Pabllo Vittar e a Anitta. Sabia que podia gastar R$ 1,5 milhão no vídeo; em ‘Toma’ estava protegida com uma coreografia e um clipe supercolorido; e usei funk com o brega funk, melodia de r&b, pop e produção seca em ‘Braba’”, conta ela, explicando a visão do seu trabalho.
Mais detalhes de “Anaconda *o* ~~~”
A contagem regressiva é para “Anaconda *o* ~~~”. O lançamento será neste 08/12 e as expectativas são altas.
“É uma música especial que passou por muitas transformações. Assim como eu. Comecei ela há dois anos no dia em que fiz ‘Braba’, ‘VIP *-*’ e ‘Toma’. Deixei ali. Demorou para maturar, envelheceu como um vinho (risos).E me provocava em algum lugar…. Achava a letra diferente, de um feminino agressivo que me instigava”, comenta.
Ela afirma que a faixa tem referência até à uma rapper internacional muito famosa. “Eu canto ‘Me mostra a Anaconda da Nicki Minaj quando for a hora / Só não se apaixona que é mais um pra conta’”, cita, continuando com a comemoração de que fez a decisão certa. “Decidi: ‘Quer saber, vou fazer eu mesma’. Então chamei a Jenni [Mosello, cantora e compositora] e o Lucas [Vaz Machado, produtor musical] no estúdio, porque ninguém faz nada sozinho e sou muito aberta a ideias”, soltou.
Luísa Sonza afirma que ela própria poderia fazer a mixagem da música, mas prefere ter colaboradores. “Sei usar o Pro Toolls, no entanto, prefiro que alguém faça isso porque penso mais rápido do que o jeito que eu opero [o software]. E minhas unhas não permitem que eu mexa muito no computador”, ri enquanto mostra suas longas “garras”.
Liberdade na carreira
Hoje Luísa Sonza é uma cantora versátil o suficiente para lançar músicas dançantes e muito comerciais. Mas ao mesmo tempo, ela lança as mais intimistas e pessoais. “Quando atinjo esta catarse na arte, vira um xodó muito grande. É o meu bebê do Lado A. Assim como ‘Penhasco’ é o do B”, disse ela, comentando sobre os dois lados do “Doce 22“.
Luísa Sonza não está interessada nas fórmulas, mesmo que já tenha feito sucesso com elas ontem.
“Aprendi a fórmula. Simplesmente não tenho vontade de reproduzi-la. Será que vou virar muito underground? As pessoas vão parar de me entender? Consigo criar 50 ‘Brabas’, que eu amo, mas não vejo mais graça. E só tenho 23 anos (risos). Com 27 vou ter o mesmo tesão de fazer o que tenho que fazer? Às vezes só quero lançar um EP de rock brasileiro anos 80″, soltou.
Finalmente, ela está recebendo muita aclamação sobre o projeto. “É muito bom ver as pessoas te elogiando. Doce 22 (2021) me trouxe este lugar. Não quero parar de ter isso’, reconhece. Apesar disso, ela admite que o medo continua sendo algo constante na carreira, mas não a impede de fazer nada. “É só um medo mesmo. Todo mundo tem. Sempre tive. Estou com medo agora, desta entrevista. Só que a minha coragem é maior. Espero seguir assim”, conclui.