O Troféu Raça Negra vai homenagear os nomes mais importantes da representatividade brasileira. A cerimônia vai acontecer no 21/11, na Sala São Paulo, já em 19ª edição.
Entre os ganhadores do troféu estão grandes nomes como Ludmila, Preta Gil, Martinália, Thaide, Jonathan Azevedo, entre outros.
Sobre Ludmilla, a página do prêmio escreveu: “Cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz e empresária, começou sua carreira como MC Beyoncé. Em 2013, assinou contrato com a gravadora Warner para lançar seu álbum de estreia, ‘Hoje’, que foi lança agosto do ano seguinte. É um dos maiores nomes da música brasileira da atualidade, foi a primeira mulher negra a vencer a categoria e ‘Melhor Cantora’ no Prêmio Multishow, e 2019“, destaca.
Preta Gil também tem suas conquistas pontuadas. “Cantora, atriz, apresentadora e empresária, Preta é Filha do músico Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha. Lançou primeiro álbum em 2003 e coleciona parcerias musicais com grandes nomes como Ivete Sangalo, Anitta e Lulu Santos. Fundou a Mynd, empresa especializada em música e marketing de influência entretenimento“, diz.
Por total merecimento, elas vão levar o Troféu Raça Negra!
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A cerimônia é fechada a convidados e faz parte da Virada a Consciência, realizada de 18 a 22 de novembro. O troféu foi criado e organizado pela Ong Afrobras e pela Universidade Zumbi dos Palmares para destacar personalidades negras e não-negras que contribuem para a luta contra o racismo e em favor da inclusão racial.
Ludmilla fala sobre racismo na Internet: “já pensei em desistir”
Os ataques racistas sofridos por Ludmilla na Internet serão abordados na série documental “Rainha da Favela”, que estreou na segunda (15/11) no Multishow. Um trecho mostra a cantora chorando por conta da onda de ódio que recebe nas redes sociais.
“Já pensei em desistir, porque já passou de todos os limites. É uma perseguição doentia”, diz Ludmilla.
A mãe da cantora, Silvana Oliveira, também dá um depoimento sobre o tema. “Hoje eu sofro muito com racismo. Não por mim, pela minha filha. Por ver ela ser tão maltratada, tão pisada por racismo”, diz.
“Nas vezes que tenho que entrar naquele quarto para tirar minha filha do escuro – quando acontecem esses ataques com ela na Internet – isso me destrói, isso acaba comigo”, completa.