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Lizzo é criticada por usar termo ofensivo e capacitista na música “Grrrls”

Entenda a polêmica.

Lizzo é criticada por usar termo ofensivo e capacitista na música "Grrrls"
Foto: Noam Galai/Getty Images

Lizzo pisou na bola durante a letra da música “Grrrls“, lançada recentemente como um aquecimento do novo álbum “Special“. De fato, ela acabou usando um termo ofensivo e capacitista, o que acabou gerando comentários negativos na internet.

A parte polêmica é a seguinte: “Hold my bag, bitch, hold my bag / Do you see this shit? I’ma sp*z”. Traduzindo, dessa maneira, fica mais ou menos assim: “Segure minha bolsa, vadia, segure minha bolsa / Você vê essa merda? eu sou um louca“.

Lizzo é criticada por usar termo ofensivo e capacitista na música "Grrrls"
Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images

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Qual foi o termo ofensivo que Lizzo usou?

O problema está na palavra sp*z. Coloquialmente, é muito usada para dizer que alguém está “surtando”. No entanto, formalmente, é usada para descrever os espasmos de quem tem paralisia cerebral. Portanto, de forma pejorativa, é usada para se referir a pessoas com deficiência, principalmente a própria paralisia cerebral.

O pedido é que a música seja editada, em virtude de remover a palavra ofensiva.

Estou decepcionado com Lizzo por usar a palavra ‘sp@z’ em sua nova música ‘Grrrls’. Não há desculpa para usar um insulto capacitista em uma música em 2022. Como alguém que defende mulheres, pessoas plus size e outras que a sociedade trata mal, Lizzo prega a inclusão e deveria fazer melhor“, escreveu, nesse meio tempo, uma ativista no Twitter.

Todos cometem erros. O importante é como lidamos com eles e crescemos com eles. Eu só posso falar por mim, mas eu adoraria se Lizzo pedisse desculpas e usasse sua plataforma para aumentar a conscientização sobre os problemas que as pessoas com deficiência enfrentam e, em seguida, lançar um álbum brilhante e inclusivo“, completou.

Lembrando que em português também há termos muito usados, mas são considerados capacitistas – preconceito com pessoas com deficiência. Evite usar “mongol”, “fingir demência” ou “que mancada”, por exemplo.