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Meninas do Little Mix afirmam que foram orientadas a “flertar” com grandes nomes da indústria fonográfica para que sua música tocasse nas rádios dos EUA


As meninas do grupo Little Mix são hoje uma voz forte e presente na luta pelos direitos iguais das mulheres e da comunidade LGBTQ+, mas para chegar até aqui, às vésperas do lançamento de seu álbum mais empoderador, o “LM5”, elas também sofreram assédio e sexismo na pele.

Em entrevista para a revista ASOS, Jade Thirlwall comentou sobre um episódio, no início da carreira do grupo, quando elas estiveram entre grandes nomes da indústria fonográfica nos Estados Unidos, e de uma orientação bem específica de um membro de sua gravadora, que nos Estados Unidos é a Columbia Records.

“Nós fomos para um evento de rádio nos Estados Unidos, cheio de VIPs. Alguém da gravadora disse, ‘Vá lá e flerte com todos esses homens importantes'”, afirmou Jade. Eu fiquei tipo, ‘F**a-se. Por que eu tenho que ir e flertar para ter minha música nas rádios?’.”

Na entrevista, Jade ainda continuou comentando sobre o sexismo sofrido por elas no início do grupo. “Um produtor nos falou que nós não deveríamos compor, que deveríamos apenas receber músicas. Nós percebemos que nós – como mulheres – temos que trabalhar dez vezes mais, o que é muito irritante porque a gente escreve músicas sim”, concluiu Jade.

Leigh-Anne, encerrando o assunto sobre o sexismo sofrido pelo Little Mix, ainda relembrou dos tempos da participação do grupo no X Factor UK, programa em que elas sairão como vencedoras, e em como os produtores do programa não acreditavam no potencial delas.

“Nós nem íamos passar para a fase dos shows ao vivo no X Factor. Eles não acreditavam que uma girlband poderia conseguir isso, então você já está decepcionando mulheres e garotas. Nós jogamos essa ideia pela janela”, afirmou Leigh-Anne.

Todas as afirmações das meninas do grupo Little Mix vieram após o anúncio de que elas haviam deixado a gravadora SyCo, de Simon Cowell, criado do programa X Factor, e seriam contratadas pela RCA Records.