O primeiro álbum de estúdio de Lil Nas X, lançado este ano, mudou a forma de fazer e enxergar o hip-hop. “Montero” quebrou diversos recordes, colocou o artista no topo da música e o transformou em “Homem do Ano” para a conceituada revista QG.
“Lil Nas X tem sido, tanto para o hip-hop quanto para a cultura pop, uma força desestabilizadora – um “trapaceiro”, se você preferir – que mudou a forma como fazemos o que fazemos, e quem pode fazer isso, para sempre. Nunca antes um artista pop que está tão longe dos “poderes constituídos” se colocou tão diretamente no centro desses poderes”, escreveu o jornalista Jeremu O. Harris, da GQ.
Foto: David Yurman
Em uma longa entrevista à revista, Nas X falou sobre sexualidade, o futuro, e claro, “Montero”. Quando perguntado quantas pessoas negaram uma parceria para o seu álbum de estreia, o cantor respondeu: “Normalmente não peço feats como esse. Mas para cada feat. que eu pedi neste álbum, tipo, cada um deles funcionou … exceto Drake e Nicki [Minaj]“.
“Eu não perguntei a eles diretamente. Eu queria Nicki em “Industry Baby” e Drake em “Dolla Sign Slime”, com Megan [Thee Stallion]. Sim, mas você sabe, eu sinto que as coisas sempre dão certo. Jack Harlow acabou sendo, tipo, a melhor opção. Não tenho certeza de como Nicki se sentiria confortável com aquele vídeo ou algo assim”, completou o cantor.
O artista também chegou a citar que é fã de Azealia Banks, mas disse que seria difícil tê-la em uma música com ele “A Azealia caga muito em mim! E eu acho que é engraçado de certa forma. Eu ainda amo a música de Azealia Banks”.