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Li Martins revela depressão e vício em remédios no Rouge

“Comecei a pesar 43 quilos, porque achava que estava gorda”, lembra Li Martins.

Li Martins revela depressão e vício em remédios no Rouge
(Foto: Rosselly Dourado Fotografias)

Li Martins abriu o jogo sobre sua experiência no grupo Rouge, durante entrevista para o programa “Sensacional”, da RedeTV. A cantora revelou que sofreu de depressão e vício em remédios para emagrecer na época em que estava no girlgroup.

A depressão nasceu de ataques do público. “Hoje temos que lidar com o ódio pela internet, naquela época lidávamos pessoalmente. Então era gente te xingando na sua cara, me sentia agredida. Me dá vontade de chorar só de lembrar a sensação”, diz Li Martins.

Li Martins revela depressão e vício em remédios no Rouge
(Foto: Instagram @limartinsoficial)

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O quadro da doença foi agravado por conta dos remédios para perder peso. “A própria depressão foi por conta disso, por tudo que a gente vivia e por esse remédio que usava sem prescrição médica”, admite a cantora, “comecei a pesar 43 quilos, porque achava que estava gorda. Além de tudo, ainda tinha os padrões de beleza que a gente quer se encaixar”.

“No início, achava o máximo, mas com o passar do tempo, comecei a ver os prós e os contras. Existem os dois lados da fama, não é só glamour. Muitas vezes a gente não podia ver a família, não tinha o controle das coisas, não podia se programar e isso era frustrante”, lembra.

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Rouge, no primeiro ano de carreira (Foto: Divulgação)

Lu Andrade revela assédio moral nos bastidores do Rouge

Lu Andrade, integrante do extinto grupo Rouge, contou que viveu assédio moral na primeira fase do girlgroup. Esse foi um dos motivos que a levaram a sair do Rouge, no auge do sucesso. “Tinham zero preocupação se a gente estava se sentindo bem, se estava doente ou se não estava. ‘Vai lá e trabalha porque você é uma marionete. É meu escravo’”, a cantora falou em entrevista ao canal de Gabriel Mahalem no YouTube.

“Todas a meninas passaram por esse baque, sim. Chegamos a conversar a respeito, se queríamos lutar por melhores condições, por mais justiça ali dentro. Todas falaram que queriam, e no fim deram meio pra trás e escolheram seguir. E eu não. Estava fazendo muito mal para minha saúde. Tem casos que nunca contei e que não vou contar também, porque são muito pesados. Eu vivi coisas extremamente pesadas. Hoje eu sei que foram assédio moral. Naquela época, não se falava nisso”, completou.