No início deste ano, o SBT lançou uma campanha contra a LGBTfobia. No vídeo, funcionários da emissora trazem informações sobre o assunto para conscientizar os telespectadores. O que se descobriu agora é que a boa ação não foi voluntária. Na verdade, foi um determinação judicial contra Patricia Abravanel, que em 2021 foi criticada por uma fala preconceituosa contra a comunidade LGBTQIA+. Ela também aparece no vídeo da campanha.
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De acordo com Marina Gonzarolli, fundadora do movimento “MeTooBrasil”, contra assédio e abuso sexual, o processo foi movido após a filha de Silvio Santos minimizar a LGBTfobia no programa “Vem Pra Cá”, do SBT.
“Então, assim como ‘LGDBTYH’, não sei, querem respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito e estão se abrindo pra isso“, disse a apresentadora.
Patrícia Abravanel em rede nacional defendendo o direito de ser homofóbico
Detalhe para o LGTQIC pic.twitter.com/YJZBKiO8WI
— wilker (@WilkerDamasceno) June 1, 2021
Gonzarolli comemorou a ordenação judicial nas redes sociais:
“Com base na Lei 10.948/01, em processo movido contra Patricia Abravanel e SBT por LGBTIfobia, em razão de falas da apresentadora durante o programa “Vem pra cá”, transmitido em 01/06/21, o SBT – com a obrigatória participação da Patrícia – ficou obrigado a reproduzir em sua programação, durante todo o mês de janeiro de 2022, campanha publicitária educativa contra a LGBTIfobia (com a Participação da Patrícia Abravanel, Eliana, Celso Portiolli, Chris Flores, dentre outros); reportagem jornalística no dia da visibilidade trans (29/01); além da realização de workshop sobre cultura inclusiva para todo o casting e Live interna”, escreveu.
Confira a campanha contra LGBTfobia que deverá ser transmitida durante o mês de janeiro inteiro na emissora após a ordem judicial: