Kanye West se envolveu em mais uma polêmica sobre falas antissemitas. Em outubro deste ano, o ex-marido de Kim Kardashian perdeu o contrato com grandes marcas, como a Adidas, e até foi abandonado por seus advogados de divórcio, após proferir falas contra judeus. Nesta quarta-feira (2), surgiu um novo capítulo desta polêmica.
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Segundo uma testemunha anônima da NBC News, Kanye já teve outras falas antissemitas durante reuniões de trabalho, mas o rapper pagou pelo seu silêncio.
Ainda de acordo com a emissora, outros seis funcionários do artista revelaram que ouviram teorias da conspiração sobre o povo judeu e que YE já fez elogios e saudou Adolf Hitler.
Entre as fontes que denunciaram os comentários preconceituosos de Kanye, o único que revelou sua identidade foi o artista judeu, Ryder Ripps, que trabalhou com o rapper de 2014 a 2018. Ele afirmou que West dizia que os “Nazistas são bons em propaganda” e que os “judeus tinham códigos”.
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Ripps contou que tentou relevar as falas, pois não considerava ‘perigosas‘, mas mudou de opinião com a repercussão dos casos recentes. “Isso é perigoso, nojento e realmente violento. Com essas últimas falas dele, é bastante óbvio que isso é algum tipo de obsessão nazista repugnante, cheia de ódio e estranha”.
O artista também disse que, com a exposição das falas preconceituosas de Kanye, viu aumento de ataques direcionados a ele nas redes sociais.
Em setembro, outra alegação contra West se tornou pública através da CNN. Um funcionário contou que ele já cogitou lançar um álbum em homenagem a Hitler.
Kanye West negou todas as acusações.
As falas preconceituosas renderam prejuízo financeiros ao rapper. Após perder contratos com marcas como a Adidas, Gap e Balenciga, segundo a Forbes, West deixou a lista de bilionários.