Na manhã desta terça-feira (29) o público já pode ver no Globoplay o primeiro episódio do documentário “Você Nunca Esteve Sozinha“, contando sobre a vida de Juliette, vencedora do BBB 21 e grande fenômeno no Brasil.
Logo na abertura, os fãs tiveram uma surpresa. Depois de participar várias lives, ela mostrou um pouco mais do seu lado de cantora – tudo indica que é esse caminho que ela irá seguir. Ela própria colocou sua voz no tema de abertura!
A música escolhida foi “Disparada“, uma canção muito famosa escrita por Jair Rodrigues e já interpretada por Zé Ramalho, Elba Ramalho e mais ícones da música brasileira! Esse é o primeiro registro de Juliette cantando em estúdio, já que até agora ela só fez ao vivo.
Assista à abertura:
Vocês já viram a abertura do documentário da Juliette, #VocNuncaEsteveSozinha? É ela quem canta a música! Olha só que coisa mais linda! A música é “Disparada”, que já foi interpretada por Zé Ramalho, Elba Ramalho e mais ícones da música brasileira! pic.twitter.com/8EPpVrUoc2
— POPline (@POPline) June 29, 2021
Letra: “Disparada”
Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar, eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo, laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente, pela vida segurei
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei
Então não pude seguir valente em lugar tenente
E dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
Se você não concordar, não posso me desculpar
Não canto pra enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que eu
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
Já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei