Céu, Criolo e Emicida sobem ao palco do festival João Rock, no dia 11 de junho, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O espetáculo inédito vai reforçar a importância do afeto, do respeito e do amor serem incluídos na bandeira do país (e no propósito de uma nação). Juntos, eles apresentam o show-manifesto “Amor, Ordem e Progresso“.
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Com duas horas de duração, o espetáculo “Amor, Ordem e Progresso” tem o intuito de contaminar a sociedade com o desejo de construir uma identidade nacional que abarque a diversidade e a pluralidade do povo brasileiro.
“‘Amor’ precisa entrar na bandeira do Brasil para que, lá no futuro, nos lembremos que essa palavra está ali por um motivo: a ausência do amor como política pública custou a vida de mais de 650 mil pessoas. Qual é a magnitude dessa destruição?”, afirmou Emicida em entrevista.
Tendo a proposta de ser uma verdadeira viagem no tempo, o show vai ressaltar como a cultura popular brasileira sempre esteve à frente do seu tempo.
O espetáculo será dividido em três atos: “Sankofa”, “A Nave” e “Ainda há tempo?”. Cada um destes blocos é responsável por conduzir a linha narrativa e o sentimento desejados pelo trio. Além de músicas dos três artistas, o repertório é costurado ainda por canções que são pilares da cultura brasileira.
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Ato “Sankofa”
“Sankofa” é o nome da filosofia africana que diz que é importante retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro, a apresentação busca conexão com a herança ancestral. “Boa Esperança” e “Convoque Seu Buda”, de Emicida e Criolo, respectivamente, estão entre as faixas preparadas para esse momento, assim como “Vapor Barato”.
Ato “A nave”
Esse segundo momento tem como objetivo capturar o público pelo sentimento. Da sua safra, Céu apresenta “A nave vai” e “Malemolência”; Criolo entoará “Não Existe Amor em SP” e “Duas de Cinco”, enquanto Emicida surge com “AmarElo” e “Hoje Cedo”.
Ato “Ainda há tempo?”
O bloco final do espetáculo não à toa tem o título acompanhado por um ponto de interrogação. Nele, aparecem músicas que questionam o atual estado de espírito do nosso povo, mas deixam uma mensagem de fé e esperança para a sociedade. “Nada Será como Antes”, do Clube da Esquina; e “Carinhoso”, de Pixinguinha, são pérolas resgatadas junto de “Varanda Suspensa” (Céu), “Menino Mimado” (Criolo) e “Principia” (Emicida).
O espetáculo, que é produzido em parceria entre as empresas independentes LAB Fantasma, Urban Jungle e OLoko Records, tem direção geral de Beatriz Berjeaut e Evandro Fióti, que também assina a direção artística. A direção musical é de Júlio Fejuca. Além de uma banda composta por DJ Nyack, nos toca-discos, Carlos Café do Pandeiro (percussão), Mônica Agena (guitarra, cavaquinho e assistente de produção musical), Rodrigo Digão (baixo, synths, violão e cavaquinho) e Jhow Produz, na bateria.