Há uma coisa que teria feito Dulce María repensar sua ausência na reunião do RBD – marcada para 26 de dezembro. Ela contou, para jornalistas brasileiros em uma coletiva de imprensa virtual da qual o POPline fez parte na quarta (4/11), que teria reconsiderado a situação caso fosse um show com público fisicamente presencial, em vez de uma live.
“Eu gosto de estar perto das pessoas. Isso também foi uma das coisas que me causou muito ruído, muita tristeza: fazer um reencontro [do RBD] de maneira virtual. O que mais amo, o que mais desfrutei, o que mais sinto saudade, o que mais valorizo é justamente essa energia que se sentia cantando ao vivo com as pessoas ali. Agora não dá. Se fosse algo assim, provavelmente eu teria me questionado muito mais. É algo que gosto muito: me conectar com as pessoas de verdade, de coração”, falou.
Ela gostaria de estar no reencontro do RBD
A mexicana fez questão de explicar, mais uma vez, que não é como se ela não quisesse participar da reunião. Ficar de fora foi uma decisão custosa, em prol de sua gravidez e de sua filha. O prazo para a realização da live era até março – para que ela pudesse já ter parido. Mas ela preferiu não se comprometer. “Em março, estarei de pós-parto, amamentando, em uma pandemia, em que não posso contratar babás para que cuidem do bebê. Não sei como vou estar, não sei como é ser mãe”, disse
“É um momento muito delicado. Eu adoraria dividir esse momento com meus companheiros, celebrar a vida, mas desgraçadamente não é assim. Está além de mim. Depois de 30 anos de carreira, de sacrificar tantas coisas, não me perdoaria se algo saísse mal por eu não estar 100% focada na minha saúde e na saúde da minha bebê, que precisa de mim. É um sonho pessoal, que me custa defender, mas tenho que defender”, completou.
“Sempre serei rebelde”, diz Dulce María
Dulce María destaca que sempre honrou o RBD e sempre cantou as músicas do grupo em seus shows. Ela teria aceitado participar de uma reunião em qualquer outro momento. “Creio que todos sabem a importância do RBD para mim. Em qualquer outro momento desses 12 anos, eu teria participado. Inclusive, em um ano mais. Sempre vou ser rebelde. Sempre serei parte do RBD”, disse. Ela não sabe, no entanto, se poderá se reunir com os colegas algum dia. Não há planos no momento.
“Não sei se o reencontro aconteceria de qualquer forma, porque teria que conciliar as vidas de seis pessoas. Não só de seis pessoas, mas toda a equipe por trás de um projeto tão importante. Agora eles quatro podem conciliar e acho que é melhor que aconteça isso do que nada, porque não sei se algum dia isso vai se repetir. Em teoria, é só um evento. Não sei se vão seguir ou não. Não sei se algum dia haverá outro projeto similar”, frisa.