Nesta última semana, o cachê milionário de Gusttavo Lima se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais. Para quem não lembra, o cantor receberia R$ 1,2 milhão para cantar na cidade de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais. Neste sábado (28), no entanto, a apresentação foi cancelada após toda a polêmica que envolveu os gastos públicos.
> Prefeitura explica cachê de R$ 1,2 milhão para Gusttavo Lima
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A Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, anunciou, então, a informação neste sábado (28). Através de um vídeo, o prefeito Zé Fernando (MDB) comentou o cancelamento da apresentação de Gusttavo Lima. Além disso, o prefeito afirmou, também, que a festa “foi envolvida em uma guerra político-partidária, que nada tem a ver com a cidade”.
“A administração não permitirá o envolvimento da Prefeitura em questões que não representam o município e nem as festividades da cavalgada. Ela é a celebração, sobretudo, do amor entre as pessoas e não o ódio que estão tentando disseminar”, comentou o prefeito.
O contrato com o cantor, no entanto, previa mais gastos. Segundo o G1, a prefeitura também teria que pagar as hospedagens para 40 funcionários de Gusttavo Lima. Além disso, gastos alimentares no valor fixo de R$4 mil também estariam previstos no contrato. Por fim, a prefeitura teria que providenciar o transporte do cantor, banda, produção e técnicos.
Além disso, a prefeitura cancelou, o show de Bruno e Marrone no evento. Os sertanejos receberiam R$ 520 mil para cantar na festa. Com isso, a prefeitura manteve os shows de Israel e Rodolffo e Simone e Simaria.
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Prefeitura nega que Gusttavo Lima já tenha recebido parte do pagamento
Neste domingo (29), logo após o cancelamento, a prefeitura se posicionou mais uma vez. Desta vez, no entanto, o prefeito utilizou as redes sociais para negar que tenha feito qualquer pagamento para o cantor.
“Ao contrário do que vem sendo divulgado, não houve nenhum pagamento aos artistas Gusttavo Lima e Bruno e Marrone. Da mesma forma, aliás, não haverá incidência de multa pelos cancelamentos, já que a previsão contratual exige motivos injustificados, o que não acontece no caso”, disse, em nota.
Ministério Público analisa necessidade de investigação sobre o evento
O Ministério Público de Minas Gerais investigará a festa para saber se um inquérito deve ser aberto. Cerca de R$ 2,3 milhões seriam destinados a sertanejos. Esse dinheiro, no entanto, trata-se de recursos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). Por isso, ele só poderia ser usado em investimentos para educação, saúde e infraestrutura.