Gloria Groove é a mais recente convidada do podcast “Mano a Mano”, uma conversa comandada por Mano Brown que é um original Spotify. O assunto principal não poderia ser outro: eles falam sobre como a música brasileira se mistura com a internacional e drag queen soltou que deseja ter uma carreira internacional.
Leia Mais:
- Mano Brown conversa sobre protagonismo negro com Taís Araújo e Lázaro Ramos
- Mano Brown e Ludmilla conversam sobre música e carreira no “Mano a Mano”
- Mano Brown e Djonga conversam sobre rap, família e carreira no ‘Mano a Mano’
- Com “A QUEDA”, Gloria Groove se torna drag queen mais ouvida no Spotify
- Gloria Groove: “A QUEDA” foi inspirada pelo “cancelamento” de Karol Conká?
“Assim como um dia eu achei o jeito de conversar com as pessoas, através da Gloria Groove, um dia eu vou achar um jeito da Gloria Groove conversar com quem tá lá. É uma questão de tempo e de amadurecimento”, afirma.
Ela também conta como o nascimento da Gloria Groove foi importante para sua evolução artística. “Eu tive que me olhar no espelho, enquanto essa persona muito louca, pautada no universo feminino que me fez libertar a gay afeminada que reprimiram quando eu era criança, e juntar tudo que eu já tinha vivido até aquele momento para transformar em um acontecimento artístico“, explica.
O internacional é nacional
Mano Brown tem um forte posicionamento de que a música internacional já bebeu muito da água do que o Brasil foi pioneiro. Hoje, muito se fala que a música brasileira anda americanizada, mas ele enxerga de outra maneira.
“O produtor desses caras já bebeu na música brasileira“, diz Mano. “Apesar do nosso parecer muito americanizado, eles (os americanos) pegaram muito da nossa música para fazer esse R&B que eles têm hoje“, completa.