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Giulia Be fala sobre se arriscar no álbum ‘DISCO VOADOR’: “Eu nunca gostei de nada fácil”

Foto: Lorena Dini

Nesta semana o público conheceu o “DISCO VADOR” da Giulia Be, o primeiro álbum da carreira da carioca. O momento é especial, já que ela foi construindo sua carreira com hits como “menina solta“, “se essa vida fosse um filme“, “inesquecível“, entre outros. Além disso, ela mostrou um outro lado, dessa vez como atriz, no filme da Netflix “Depois do Universo“, o mais visto em todo mundo. Mas não ache que você já conhece a Giulia Be bem o suficiente, já que ela apresentou, literalmente, um outro mundo neste projeto.

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Giulia Be estourou com “menina solta” e seria um caminho fácil seguir lançando músicas com a mesma vibe, mas não foi isso que aconteceu. “Eu nunca gostei de nada fácil“, brincou ela em entrevista ao POPline. “Eu adoro um desafio, as pessoas acham que ela sabe quem eu sou aí, do nada, eu pego e faço outra coisa“, comenta.

Para este disco, ela apostou em uma mistura da música disco da década de 1970 em uma mescla com o tropicalismo.

“Eu nunca quis que as pessoas achassem que eu conseguiria fazer só aquilo. Eu poderia ter feito e queriam muito que eu tivesse lançado a segunda ou a terceira menina solta. E eu confesso que eu devia ter umas três músicas que eram essas. Mas eu não lancei porque eu não quero ser sempre a menina solta, eu sou a Giulia, uma menina que está virando mulher e se desenvolvendo para muitos outros lugares”, ressalta ela.

Foto: Lorena Dini

Giulia Be em festa

Logo na abertura do disco tem a faixa “BRASIL TÁ EM FESTA!“. O momento é oportuno, em plena copa do mundo e depois de resultado muito comemorado das eleições presidenciais. Será que a faixa foi feita com essas intenções?

Eu acho que o objetivo é festa! Ela passa uma alegria para mim e dá o tom perfeito para a introdução. Acho que o Brasil está em um momento de muita esperança para o futuro e eu espero que o hexa venha e que essa música toque em todos os gols“, comenta.

O curioso é que a música foi escrita há mais de um ano, quando o Brasil definitivamente não estava em festa. “Estou muito feliz em estar lançando em um momento que o Brasil estará em muita festa. Eu queria muito fazer um disco pop animado pra galera dançar nessa copa, acho que é a música das gatinhas“, completou.

O lado vulnerável

Outra música que se destaca vai no caminho contrário. A faixa “tempo” é uma baladinha no piano e mostra vulnerabilidade. “Era muito importante nesse álbum escrever uma música que é minha essência. A maioria das minhas músicas começam escritas no piano, dessa vez não foi diferente”, disse ela.

No álbum, há uma trilogia que conecta as faixas “desficava”, “tempo” e “pessoa certa na hora errada”. Ela explica: “são músicas que falam sobre ir ou voltar, ou viajar no tempo para ressignificar todas. Aí elas vão amadurecendo. Em ‘tempo’ é o momento pós-relação que vai para um lugar muito profundo, é como se eu colocasse meu coração para fora para ele ser exposto. Fala de um amor puro“, comenta.

A temática mística

O próprio título “DISCO VOADOR” aponta uma temática mística para o álbum, contando com lançamentos anteriores que foram lançados em datas e horários com significados por trás. Um exemplo foi o último single, “desficava”, liberado às 21:21, considerado pelo numerólogos o “horário da prosperidade, reconhecendo bons resultados do seu esforço”.

Giulia Be diz que sempre se considerou uma “bruchinha”, como ela própria definiu. “Eu nasci em uma sexta-feira 13 de agosto de 1999. Então na minha vida toda eu me considerei meio uma bruxinha mística, ET, fadinha com conexões extraterrestres“, riu ela.

“Eu passei por um processo espiritual com Deus que foi evoluindo de uma maneira muito bonita. Eu acredito muito na lei da atração, de você jogar coisas e pensar coisas como se ela já tivesse acontecido e você já ter a gratidão, aí você atrai aquilo”, completa.

Foto: Lorena Dini

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O caminho para o álbum

A jornada para lançar o primeiro álbum pode ser difícil, mas Giulia Be sabia que estava no caminho certo. “Na verdade, desde ‘LOKKO’ eu já sabia que isso seria um álbum. Eu já tinha várias das outras músicas em processo e sabia que queria trazer o conceito de buscar referências na disco music brasileira“, explica.

A cantora revela que o álbum teve que ser adiado por conta do filme “Depois do Universo“: “Esse álbum era para ser lançado no ano passado, mas aí aconteceu o filme, que foi a melhor coisa. Eu tive que parar o processo do álbum para me preparar para viver a Nina, para focar em minhas aulas de piano, nas minhas preparações enquanto atriz, então de certa forma foi uma pausa que eu dei no ‘DISCO VOADOR’, mas eu dormia pensando nele“, relatou.

No final das contas, ela considera que foi tudo na hora certa. “Eu acho que o universo conspirou a meu favor e o álbum está saindo no momento certo“, completou.

Foto: Lorena Dini

Você está convidado para ser abduzido por este disco voador!

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