A família de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso virou notícia nesse último final de semana, mas por um motivo bem triste. Em Portugal, os filhos do casal, Chissomo e Blessings, foram vítimas de racismo dentro de um restaurante. O caso repercutiu bastante nas redes sociais e virou matéria no “Fantástico”. Nesta segunda (1º), o casal agradeceu o apoio que vêm recebendo e confirmaram que estão cientes dos privilégios que possuem na luta antirracista.
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O caso começou a repercutir na web após vazar um vídeo em que Giovanna briga com Maria Adelia Coutinho Freire de Andrade de Barros, que além de ter atacado seus filhos, também foi racista com uma família de angolanos que estava no local. O vídeo em que Maria Adelia é levada pela polícia também caiu nas redes sociais e viralizou.
Com toda a repercussão do caso, muito se falou que Bruno e Giovanna só foram ouvidos porque são brancos. Afinal, milhares de denúncias de racismo acontecem todos os dias e não ganham a mesma atenção da mídia. Em recente publicação no Instagram, o casal afirmou estar cientes de todos os seus privilégios e que os usarão para combater o racismo.
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Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso agradecem apoio após denunciarem racismo
Pelo Instagram, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso declararam que estão aproveitando o tempo para ficar com a família. Mas, apesar de todo o apoio que receberam, revelaram que o episódio os machucaram muito. Veja o depoimento do casal:
Aos amigos, seguidores, imprensa e a todos que nos mandaram mensagens, ligaram e nos apoiaram nesses dias… A gente vai ser o mais simples possível: nosso muito obrigado!
Estamos cuidando dos nossos filhos, nos cuidando e tomando todas as providências possíveis. Somos conscientes de todos os nossos privilégios e sabemos (sabemos mesmo) que apenas por sermos brancos tivemos tamanha comoção.
Nós lutamos, nós choramos. E nós podemos gritar. Portanto, queremos, mais uma vez, lembrar que famílias pretas gritam todos os dias diante destes crimes e violências -verbais ou físicas. E muitas vezes famílias que se silenciam porque sabem que seu grito não é ouvido.
Agora estamos com nossos filhos do lado – com todo o amor que podemos dar a eles – para que eles saiam fortes perante o que viram e ouviram. Pedimos respeito a este momento pois o que gente ouviu dói na alma, mais que um soco. E dói em nossos filhos e em muita gente que vive isso o tempo inteiro, em todo o mundo.
Seguiremos, serenos, com amor. E caminharemos deste nosso lugar de privilégio nos comprometendo a seguir combatendo ativamente na luta antirracista pois, mais uma vez: racismo é crime.
Giovanna e Bruno.