Atualmente o Funk tem sido pauta de muitos debates e discussões. Os cantores do gênero estão lutando cada vez mais para mostrar a importância do estilo na história do Brasil. A cantora Gabily revelou através das redes sociais que passou por uma abordagem policial na noite desta segunda-feira (12) e afirmou ter sofrido preconceito do agente civil depois de descobrir que ela era funkeira.
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Em uma série de vídeos publicados em seus storys do Instagram, Gabily deu detalhes da abordagem policial, que foi definida pela cantora como “preconceituosa”. Segundo a artista, o agente de segurança duvidou que seu carro tivesse origem lícita.
“Vocês não vão acreditar no que acabou de acontecer!… Eu estava voltando do estúdio e fui abordada por uns policiais civis. Me pararam e mandaram eu encostar. Estava tendo uma blitz da “Lei Seca” logo mais na frente, mas foi um policial civil que me parou, aí ele falou ‘Documento do carro e habilitação’, eu dei para ele, e ele perguntou ‘O carro está no seu nome?’, aí eu falei ‘Está!’, aí ele (me perguntou): ‘O que você faz? você é DJ?’ e eu disse ‘Não, sou cantora’. Ele: ‘De funk?’, e eu falei ‘É’. Ele disse ‘Ih, e eu falei ‘o que? não entendi’ e ele disse ‘Esse pessoal do funk é foda! Vou passar um scanner no seu carro, porque é campeão de clonagem'”, descreveu Gabily.
Na sequência de vídeos, a funkeira disse que defendeu seu trabalho diante da atitude do policial e definiu a atitude do agende de segurança publica, como “Desaforo”.
“Olhei para a cara dele e falei ‘Moço, eu trabalho igual uma condenada, e você está me falando que estou com carro clonado?’, e ele disse ‘Não, só estou dizendo que eu tinha um e toda hora eu era abordado’, o policial civil e eu ‘Ah, ta bom’. Quando eu falei que sou cantora, ele lançou ‘De funk?’ e nem esperou eu falar. Sei que é o trabalho do policial, mas imagina se eu chego para ele e pergunto ‘Tu é policial?’ e ele disser ‘Sim!’ e eu falo ‘Ih, esses policiais são foda’, imagina… já iria presa por desacato. Achei um deboche, um desaforo. Olha! Eu tive que me segurar para não falar umas verdades, é porque eu tava sozinha também, e mulher é foda. Nunca tinha sofrido esse tipo de preconceito na cara dura ao falar do funk, real gente”, finalizou a cantora.