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Fresno dirige próprio clipe de “Vou Ter Que Me Virar”; assista

Fresno no clipe de "Vou Ter Que Me Virar" / Reprodução: YouTube Fresno

O primeiro videoclipe da nova fase da Fresno saiu no início da tarde desta terça-feira (9). A faixa dá título ao álbum “Vou Ter Que Me Virar”, que não apenas batiza o projeto, mas também mostra o conceito do que vem nas demais canções.

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“Não tinha como ser outra, é a gente se virando nesse mundo e continuando a nossa carreira depois de mais vinte anos de banda”, explica Lucas Silveira sobre a música.

“Ela dá uma rompida muito grande já no início do disco, porque o cara acha que vai escutar um disco triste e ouve essa ‘cavalice’”, conta.

O álbum

Foto promocional de “Vou Ter Que Me Virar” / Divulgação/Camila Cornelsen

“Vou Ter Que Me Virar” saiu no dia 5 de novembro e é o nono álbum de estúdio da Fresno, o primeiro na nova formação como um trio com Lucas Silveira, Vavo e Thiago Guerra. “Rock, direto, livre e com muita vontade”, descreveu Thiago. Mario Camelo, que anunciou sua saída da banda no final de agosto, está creditado na gravação de todas as canções.

O anúncio do projeto foi uma surpresa para os fãs que não aguardavam inéditas depois de 20 canções lançadas dentro do “INVentário”, que abriu os HDs de Lucas Silveira e finalmente entregou a fãs faixas que até então não estavam finalizadas ou se encaixavam nos discos anteriores.

“Selecionar as faixas para o INVentário partiu do pressuposto de ver no nosso repertório não lançado, músicas que a gente quer lançar. Às vezes ficamos procurando um espaço para lançar aquele single, aquela coisa que a gente nunca terminou ou que terminou, mas não encontrou espaço na nossa vida, aí pensamos em lançar todas elas juntas e tentar fazer com que formem um corpo ali de trabalho coeso e acredito que foi o que fizemos”, disse Lucas ao ROCKline.

Entre as onze canções da tracklist, três já tinham chegado aos fãs por meio de “INVentário”: “Eles Odeiam Gente Como Nós”, “Agora Deixa” e “6h34 (Nem Liga Guria)”.

A identidade visual também foi renovada com revisões na logomarca na fonte e na cor que representa essa fase (foto acima). Para chegar ao resultado foi usado um processo fotográfico conhecido como cianotipia, feito com compostos químicos expostos à luz solar, resultando em um efeito azulado nas imagens. “A cianotipia é um negócio 200% analógico e a nossa música é muito isso, gravamos de maneira digital no computador, mas no fim utilizamos diversas coisas pra devolver essa ‘sujeira’ pra ela”, define Lucas.

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